VOLTAR

AES-Tietê terceiriza centro de pesquisa da mata atlântica

OESP, Cidades, p. C4
08 de Set de 2004

AES-Tietê terceiriza centro de pesquisa da mata atlântica

O setor de pesquisa ambiental de Promissão, criado pela Cesp, passou para a AES-Tietê quando a empresa assumiu dez usinas do Tietê. O gerente de Meio Ambiente da AES, José Luiz do Amaral Siminionato, explica, porém, que a privatização não afetou o trabalho de hidrobiologia e aqüicultura e os viveiros de mudas estão até sendo ampliados. Ele reconhece que o "core business" da companhia não é ambiental e há um interesse constante em reduzir os custos. Mas garante que isso está sendo conseguido por meio de terceirização e convênios.
"Nossos pesquisadores criaram uma imensa massa de conhecimento sobre espécies da mata atlântica, sobre as quais praticamente não havia literatura", explica ele. Virou rotina no local a produção de angico, pau-marfim, peroba-rosa, ipê e jatobá, apesar de cada espécie reagir de determinada maneira e exigir trato diferenciado. São 120 espécies de vários grupos ecológicos e um convênio com a USP injeta recursos e ajuda a implementar reflorestamentos.
No setor de piscicultura, Siminionato diz que os viveiros e tanques estão sendo ampliados, hoje sob administração de ex-funcionários da Cesp, que foram terceirizados. Para que o setor seja rentável, um frigorífico foi montado, para comercializar tilápia. O setor de meio ambiente ainda representa gastos significativos para a AES, de cerca de R$ 130 mil anuais para o viveiro de plantas e de R$ 600 mil, nos demais programas, incluindo estudo da qualidade da água e controle de plantas aquáticas. (L.R.S.Q)

OESP, 08/09/2004, Cidades, p. C4

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.