VOLTAR

1o semestre tem apreensão de seis toneladas de animais abatidos, no AM

G1 - http://g1.globo.com/
Autor: Girlene Medeiros
12 de Out de 2013

A apreensão de animais silvestres abatidos foi uma das principais ocorrências atendidas pelo Batalhão de Policiamento Ambiental do Amazonas durante o primeiro semestre deste ano. Foram 6 toneladas e 193 kg apreendidos em diferentes cidades e na capital do Estado. Quelônios e pescados também se destacam no balanço de atividades.

A maioria dos animais silvestres é encontrada em feiras já abatidos principalmente na capital, conforme o tenente-coronel Flávio Diniz, comandante do Batalhão Ambiental. São botos, pacas, antas, macacos, mutuns e tatus. Segundo ele, a matança é motivada pelo hábito de se alimentar dos animais e consequente comercialização rentável.

"A tartaruga da Amazônia é uma espécie em extinção, um animal que temos bastante preocupação. Para cada mil ovos, uma tartaruga consegue sobreviver. As pessoas gostam de se alimentar de tartarugas", afirmou Diniz. Ao todo, 596 tartarugas resgatadas até julho deste ano.

A estatística do Batalhão Ambiental também destaca a apreensão de 454 quelônios, soltura de 6.430 quelônios e 6.200 alevinos de aruanã. A carne dos botos, explicou o comandante, é utilizada como isca para pescar piracatinga, "um peixe oriundo da Colômbia que se alimenta de carniça e é vendido indevidamente como filé nas feiras de Manaus".

Quase 23 mil kg de peixes, 107 kg de carvão e 525 metros cúbicos de madeira também foram apreendidos no período. As apreensões resultam de 1.964 ocorrências atendidas, conforme o relatório de atividades do primeiro semestre.

No entanto, a busca pela proteção da fauna amazônica no Estado enfrenta o desafio do tamanho da região. Juntamente, com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Batalhão Ambiental atende a capital e o interior.

O tenente-coronel Flávio Diniz acredita que a diminuição de ocorrências danosas ao ambiente está relacionada a educação do povo amazonense. Para ele, o melhor seria o caminho da prevenção, e não da repressão. "As pessoas têm que respeitar a natureza. Nossa região é enorme e dificulta um pouco o nosso trabalho, mas é preciso atuar para conservar o nosso grande forte que são os milhares tipos de árvores e animais, além da nossa água doce", concluiu.

http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/10/1-semestre-tem-apreensa…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.