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Memória da terra: arqueologias da ancestralidade e da despossessão do povo Xavante de Marãiwatsédé.

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O trabalho revisita a etnografia sobre o povo Xavante, registrando e discutindo sua diáspora em razão do choque do grupo indígena com a sociedade nacional. Partindo dos primeiros registros da presença Xavante na Bacia do Rio Tocantins, no século XVIII, a perícia traz apontamentos sobre o seu deslocamento até a margem esquerda do Rio Araguaia, na primeira metade do século XIX, aprofundando-se nos conflitos mais recentes decorrentes da frente de expansão em direção à Região Amazônica, já no século XX. O trabalho contribui com a espacialização dessa história mais recente do grupo por meio de imagens de satélite. Revela a violação de direitos do povo Xavante, em razão da dramática remoção forçada do grupo ocupante do território de Marãiwatsédé. A remoção ocorreu em agosto de 1966 e foi patrocinada pelo governo militar brasileiro, associado a poderosos grupos empresariais, que instalaram na região um extenso latifúndio.