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03 de Mai de 2016
Viva Maria dá as boas vindas à Tocha Olímpica que acabou de chegar à Brasília para dar início a uma grande maratona pelas cinco regiões brasileiras rumo ao Rio de Janeiro que vai sediar, a partir de 5 de agosto, o maior evento esportivo da humanidade!
Numa antecipação do clima que com certeza haverá de emocionar não só os atletas, mas todo mundo que estiver hoje na capital do Brasil para viver esse momento histórico, Viva Maria compartilha os ecos da cerimônia que aconteceu na tarde de ontem , no Memorial dos Povos Indígenas, sob o signo do fogo e do canto das lideranças que lá estavam para fazer um ritual de celebração da paz mundial e pela garantia do direito às suas terras e preservação de suas línguas e cultura.
Por alguns instantes, jornalista que, como eu, estiveram na cobertura dos Primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em outubro do ano passado, se sentiram em Palmas (TO) ao som da música que Margareth Menezes transformou em hino.
Ao fim da cerimônia e da leitura da Carta da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil que ainda hoje será lida pela liderança indígena Sonia Guajajara antes que o atleta indígena Kamukaika Lapa Yawalapiti carregue a Tocha Olímpica no circuito interno do Memorial dos Povos Indígenas no coração do Brasil, eu tive a oportunidade de ouvir Daiara Tukano, que faz mestrado em Direitos Humanos na Universidade de Brasília, sobre o simbolismo do fogo e também sobre a participação das mulheres indígenas nos jogos.
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