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Rodovia ameaça a floresta amazonense

kaxiana - www.kaxi.com.br
08 de Jul de 2009

Onze unidades de conservação federais começarão a ser demarcadas neste mês de julho na região da BR-319, de Porto Velho (RO) a Manaus (AM), rodovia cuja repavimentação está sendo apontada como a mais séria ameaça à rica biodiversidade do Amazonas, o maior estado florestal do planeta Terra.

A demarcação das unidades de conservação será executada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) e o Exército com base na metodologia inédita criada por uma equipe de analistas ambientais do ICMBio, em Brasília.

A equipe do Instituto vai reunir-se com chefes das unidades de conservação da região entre os dias 8 e 11 de julho para informar e discutir sobre como será feita a demarcação. A nova metodologia é específica para unidades de conservação e prevê a instalação de marcos e placas em pontos predeterminados sem que haja a necessidade de abrir picadas ou de desmatar regiões em que a floresta está preservada.

Sob a responsabilidade do DNIT e em execução pelo Exército, a obra vai custar R$ 29 milhões e terá de ser concluída em 18 meses. Ela faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e prevê a pavimentação e restauração da rodovia. A demarcação das unidades de conservação é uma das condicionantes do licenciamento para o asfaltamento da BR-319. Desde o mês passado, cinquenta equipes do Exército estão na região, onde fixaram acampamento para iniciar, ainda neste mês, a demarcação dessas unidades.

O ICMBio participa como uma das instituições responsáveis pela definição técnica do trabalho que será realizado pelo Exército. Para isso, foi firmado um termo de parceria entre as instituições envolvidas. É primeira vez que o Exército vai executar uma demarcação com uma metodologia nova, criada por uma equipe de analistas ambientais do instituto.

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