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Reforma incompleta deixa escola indígena sem porta, janela e teto

Repórter Alagoas - http://reporteralagoas.com.br
04 de Fev de 2014

Cinquenta e três alunos da escola estadual Miguel Celestino, na tribo Xukuru-Kariri, em Palmeira dos Índios, estudam, desde 1 de abril do ano passado, em um galpão improvisado na aldeia, em que as salas de aula são divididas por TNT (um tipo de papel comprado nas papelarias). A denúncia é dos índios que ocupam, desde a tarde desta segunda-feira (3) a Secretaria Estadual de Educação e Esportes, que funciona provisoriamente no Centro de Estudos Antônio Gomes de Barros (Ceagb), no bairro do Farol.

"Mandamos mais de 10 ofícios e nada de se resolver a situação", explicou a diretora da escola, Luci Souza de Menezes.

Segundo o representante dos índios, Celso Celestino Xukuru-Kariri, a escola seria reformada pelo Governo. O prédio foi quebrado por uma construtora e as obras, abandonadas.

A escola está interditada desde 2003 no atual prédio, mas estava interditada. Mesmo assim, os índios continuaram a usar o local, temendo que os descendentes não pudessem continuar no programa de Educação Indígena, do Ministério da Educação.

Fotos obtidas pelo Repórter Alagoas mostram a situação do prédio, após o início da reforma, abandonada em seguida. A escola está sem portas e janelas e em algumas partes o teto é escorado por pedaços de madeira ou estruturas de ferro. Uma das salas de aula não tem telhas.
A Secretaria Estadual de Educação e Esportes não se pronunciou sobre o assunto.

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