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16 de Mar de 2010
Vice-governador João Cahulla Durante a abertura do evento
A abertura do evento, no Centro de Treinamento (centrer) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), em Ouro Preto D'Oeste, contou com uma participação do vice-governador João Cahulla, da Secretaria Estadual de Educação, Marli Cahulla , além de integrantes das Representações de Ensino, Ministério Público Federal, Funai e lideranças indígenas.
A abertura do evento aconteceu na tarde desta segunda-feira (15), com uma mesa de autoridades Adornada por diversos artesanatos indígenas. Serão ministradas as aulas sempre com início às 8h00, de segunda a sábado.
Ao fazer uso da palavra o vice-governador observou um Importância da Integração entre culturas que o Projeto Açaí proporciona. Ele lembrou ainda os ambientalistas que, em gabinetes refrigerados grandes centros nos, opinam quase sempre de maneira errônea a respeito da realidade da Região Amazônica. Dirigindo-se aos indígenas, Cahulla incentivou uma participação de todos, levando os ensinamentos demais nas Aldeias que ficaram. "Queremos atende-los, respeitando a cultura de cada povo indígena. Sejam Multiplicadores os levem e Conhecimentos Adquiridos à suas aldeias. Quanto ao Projeto de Lei que garante direitos aos indígenas, quero convidar os indígenas para que Estejam juntos comigo quando eu for entregar o texto na Assembléia Legislativa ", sob aplausos convocou o vice-governador João Cahulla.
Por sua vez, a secretária Marli Cahulla lembrou as conquistas verificadas na Educação Escolar Indígena e na Educação de modo geral, enfatizando que um Seduc está aberta para acolher idéias na busca de Melhorias para o setor educacional.
Ela lembrou ainda que Rondônia é o segundo Estado do Brasil a ter uma lei beneficiando o professor escolar indígena. "Cada evento da Educação é uma emoção diferenciada pelos avanços verificados, já que tudo é realizado por pessoas comprometidas com uma qualidade", disse a secretária, enfatizando também que Rondônia é um dos estados da federação que mais investem em cursos de formação continuada para professores .
O objetivo da formação é o enriquecimento dos profissionais da educação escolar indígena com conhecimentos gerais e específicos para que Sejam desenvolvidas competências e habilidades que nortearão as ações pedagógicas na Educação Básica. A formação contribuirá para o aprimoramento pedagógico dos profissionais, levando mais eficiência e desenvoltura ao cotidiano escolar. A intenção é de possibilitar uma reflexão e absorção de novos conhecimentos.
Buscam-se novas propostas pedagógicas que beneficiarão os alunos da Rede de Escolas da Educação Escolar Indígena do Estado de Rondônia. O projeto promove uma formação de 174 professores indígenas. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do estado.
Elizeu Cordeiro Machado, Chefe de Núcleo de Educação Escolar Indígena (Neei), enfatizou uma presença marcante das lideranças indígenas, creditando o progresso sempre Crescente ao Projeto Açaí, um desde sua primeira edição.
Luciana Maria Pepe Affonso de Luca, Procuradora do Ministério Público Federal (MPF), lembrou que o texto do Projeto de Lei garantindo direitos ao professor indígena está concluído. A minuta do projeto foi entregue ao vice-governador do Pará, ser encaminhado em breve à Apreciação da Assembléia Legislativa.
Os executores indigenistas Alexandre Suruí, da REN de Cacoal, Francisco Oro Waran, do Núcleo de Educação Escolar Indígena (Neei) incentivaram o aproveitamento máximo do curso e agradeceram o apoio do Governo do Estado ea Transparência verificada nenhuma andamento do curso. Da Associação Caretiana, Antenor Caretiana destacou a importância da profissionalização dos Povos Indígenas, salientando que os Povos Indígenas são os que defendem a natureza, de graça, sem recursos e Segundas Intenções sem.
"ESTUDEM Progredir procurem,. Pode ser que dentro de algum tempo tenhamos um juiz ou até mesmo um governador oriundo de nossas etnias "- disse Antenor Caretiana. "Vamos dar educação e qualidade de vida ao nosso povo", incentivou por sua vez, Renato Caretiana, da mesma associação. Joel Oro Não, administrador da FUNAI de Guajará-Mirim, lembrou a Importância do Projeto Açaí, Incentivando a todos ao aproveitamento máximo dos ensinamentos, dizendo que "a educação está mostrando o caminho de um futuro prospero".
Também marcaram presença no evento, Irany Freire Bento, coordenadora administrativa pedagógica, Sônia Casimiro, gerente de Educação, Milva Valéria Garbellini, Subgerente do Programa de Desenvolvimento do Ensino Fundamental, Professora Cleide, chefe do Setor de Educação da FUNAI, Laura Vicuña, representando o Conselho Indigenista Missionário, Jandira Keppi, representante do Conselho de Missão entre Indigenistas, e José Jaques da Silva, representante de Ensino de Alta Floresta, representando os demais colegas.
Projeto Açaí II
O Projeto Açaí II é composto de quatro etapas, subdivididas em duas fases cada. Este evento trata da 2 ª fase da 1 ª etapa. A 1 ª fase foi realizada nos meses de outubro e novembro de 2009. O curso está organizado de acordo com aulas dinâmicas e expositivas, oficinas Envolvendo grupos de trabalho nas diferentes disciplinas que Serão Aplicadas. Para tanto, Serão contratados professores que aplicarão em cada fase como PREVISTAS 15 disciplinas e que desenvolverão suas atividades No decorrer dos 38 dias do evento, correspondendo 1,250 horas / aula presenciais e 600 horas não presenciais em cada fase do curso.
A parte cultural do evento esteve por conta de apresentações musicais na língua e das diversas etnias do professor José Carlos Paim, interpretando uma "Conquistando o Impossível", música de forte conteúdo emocional e de incentivo.
Os municípios e etnias atendidas São Alta Floresta (Tupari, Aruá, Makuráp, Campe, Canoé e Arikapú), Cacoal (Suruí), Espigão D'Oeste (Cinta Larga), Extrema (Kaxararí), Guajará-Mirim (Cabixi, Campe, Canoé , Cao Oro At, Cassupá, jaboti, Makuráp, Oro At, Oro Eo, Oro Mon, Oro Não, Oro Waje, Waram Oro, Oro Waram Xijein, Oro Wari, Oro Win, Aruá), Jaru (Uru Eu Wau Wau) , Ji-Paraná (Gavião e Arara), Mirante da Serra (Amondawa), Pimenta Bueno (aikana, Sabanê e kuazar), São Francisco do Guaporé (Migueleno), Seringueiras (Puruborá) e Vilhena (Sabanê, Sawaitê, aikana, Latundê, Nambiquara, mamaidê).
Autor: DECOM
Fonte: O NORTÃO
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