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Polícia prende acusados de caçar no Parque Nacional do Iguaçu

http://jornale.com.br
Autor: Débora Iankilevich
29 de Mai de 2008

A Operação Jirau II, desencadeada pelo Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde da Polícia Militar do Paraná na manhã desta quinta-feira (29), terminou com a prisão de 10 pessoas acusadas por posse ilegal de arma e a apreensão de 16 armas de fogo, sendo 15 armas de caça e um revólver e outras quatro espingardas de pressão.

As equipes que cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços do município de Capanema, no Sudoeste do Paraná, a 600 quilômetros de Curitiba, também recolheram uma grande quantidade de munição. Eles apreenderam ainda carne de animal abatido e fecharam duas fábricas clandestinas de industrialização de palmito.

Foram mobilizados pelos menos 60 policiais militares ambientais em cerca de 20 viaturas. A operação foi montada após um trabalho de levantamento de dados a partir de informações repassadas ao Disque Força Verde, através do número 0800 643 0304. Segundo as denúncias, os caçadores atuavam principalmente no Parque Nacional do Iguaçu.

Os crimes praticados pelos infratores são a posse irregular de arma de fogo de uso permitido, ter em depósito ou armazenar carne de caça e ainda a extração sem autorização do órgão competente do palmito juçara. Para a posse ilegal de arma a pena prevista é de detenção de 1 a 3 anos e multa.

No caso do armazenamento da carne de caça, a lei prevê pena de seis meses a um ano mais multa de R$ 500 por animal abatido. Em relação ao palmito, quando o produto é extraído sem autorização, é prevista pena de reclusão de 1 a 5 anos e multa de R$ 100 por quilo do produto.

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