VOLTAR

Pinhão-manso vai gerar bioquerosene

OESP, Economia, p. B8
18 de Out de 2009

Pinhão-manso vai gerar bioquerosene
Barbacena inicia esmagamento

A Fusermann, usina instalada em Barbacena (MG), anunciou nesta semana o início do esmagamento de pinhão-manso para produção comercial de combustível. Trata-se, segundo informação da empresa, do primeiro esmagamento da oleaginosa para fins comerciais no Brasil.

O pinhão-manso é venenoso e não pode ser utilizado para alimentação humana ou de animais. O plantio e o esmagamento para produção comercial foram autorizados em janeiro de 2008, por meio de uma instrução normativa do Ministério da Agricultura. Pela regra, o produtor tem de manifestar ciência sobre as limitações técnicas para aproveitamento da oleaginosa.

O esmagamento de pinhão da Fusermannn teve início simbólico no dia 9, durante o I Circuito Nacional sobre cultura do pinhão-manso, realizado na cidade mineira. De acordo com informações do diretor da usina, Luciano Leme, o óleo que está sendo produzido será transformado em bioquerosene nos Estados Unidos e, depois, será utilizado, como teste, por uma empresa de aviação comercial brasileira.

A Fusermann, que trabalha hoje com a produção e a comercialização de óleo vegetal obtido a partir do esmagamento do caroço de algodão e amendoim, quer entrar para o mercado de biodiesel com o pinhão-manso.

Para isso, está investindo R$ 3 milhões na usina de Barbacena. O plano é iniciar a produção do biocombustível em fevereiro.

A alta produtividade por hectare do pinhão-manso - na comparação com outros tipos de oleaginosas utilizadas na produção de biodiesel, como a mamona, por exemplo - despertou o interesse da empresa mineira, que foi criada em 2004 e entrou em operação em 2007.

OESP, 18/10/2009, Economia, p. B8

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.