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Petrobras amplia seu Terminal Aquaviario em Sao Luis

GM, Rede Gazeta do Brasil, p.B13
20 de Ago de 2004

Petrobras entra na era da energia eólica
Salvador, 24 de Novembro de 2003 - Primeiro parque da empresa funcionará a partir do dia 19 e terá três campos de captação em Macau. A Petrobras está investindo R$ 6,8 milhões na instalação de três torres de captação de energia eólica na estação de Macau 5, no município de Macau (178 quilômetros de Natal). Devido à constância dos ventos durante todo ano, o Rio Grande do Norte foi o estado escolhido para a instalação do primeiro parque de energia eólica da companhia. As torres irão suprir a carência de energia para o campo de produção localizado no município, que hoje tem deficiência na confiabilidade da energia.
O projeto piloto engloba três aerogeradores de energia - cada um tem capacidade de fornecer 600 kilowatts, totalizando 1,8 megawatts de potência. "A região sofre freqüentemente com a falta de energia e com a iniciativa esperamos atender a estação de Macau 5", informa o gerente José Clealmir Costa. A previsão para o início de operação é o dia 19 de dezembro. A empresa holandesa Wobben foi a vencedora da licitação para execução do projeto.
Meio ambiente
Por meio da Unidade de Negócios de Exploração e Produção da Bahia (UN-BA), a Petrobrás continua investindo na preservação do meio ambiente. O convênio com a Associação Centromangue de Maragojipe foi prorrogado até 2005. A iniciativa desenvolve ações de preservação, conservação e recuperação de manguezais nas regiões de São Roque do Paraguassu, São Francisco do Conde e Candeias.
O objetivo é promover o reflorestamento de manguezais desmatados ao longo dos anos, utilizando a mão-de-obra das comunidades e conscientizando a população sobre a importância desses manguezais para o ecossistema. "Para a Petrobras, é importante promover o desenvolvimento sustentável no entorno das áreas onde atua, como forma de demonstrar o compromisso da companhia com as comunidades vizinhas", diz a coordenadora regional de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobrás, Regina Vaz.
O trabalho da Associação Centromangue consiste na produção de mudas em viveiros utilizando técnica própria de restauração e reflorestamento dos mangues, o que possibilita o cultivo em larga escala de diversas espécies, a exemplo da Lagunculária (mangue branco), Rizophora mangue (mangue vermelho) ou Avicênia (saraíba). Após o crescimento das mudas, elas são plantadas nos locais onde ocorreram desmatamentos.
Reflorestamento
Dezoito pessoas estão envolvidas nos trabalhos de reflorestamento, entre consultores, coordenadores, professores e, claro, a comunidade local. O Centromangue já tinha experiência nessa atividade, com o reflorestamento de mais de 100 mil metros quadrados de mangue em Maragojipe, e aproximadamente 20 mil metros quadrados estão sendo reflorestados em Candeias. Segundo o técnico do Ibama, Carlos Tote, que coordena a Associação Centromangue, as causas desse desmatamento foram várias ao longo dos anos. "Às vezes ocorria o desmatamento e aterro do mangue para construir casas", explica Tote.
A Petrobras e a Associação Centromangue promovem reuniões e palestras freqüentes com pescadores e marisqueiras, enfocando temas como o uso adequado dos recursos naturais, pesca predatória (com bomba), período de reprodução das espécies etc. São realizadas, ainda, atividades educacionais, como reforço escolar para filhos de pescadores e marisqueiras, oficinas de cursos profissionalizantes, atividades de lazer e manutenção do acervo da biblioteca da entidade.
Ação comunitária
Cerca de 160 crianças já participam em Maragojipe de atividades como capoeira, teatro, aulas de percussão, maculelê, canto e dança, no Projeto Filhos da Maré, além de receberem reforço escolar em um dos turnos do dia. "A Centromangue, com o apoio da Petrobras, está contribuindo de forma concreta para o bem-estar e melhoria das condições de vida dos moradores dessa região", diz Carlos Tote.
Um exemplo do sucesso do projeto são os três filhos da marisqueira Antônia Raimunda da Silva do Rosário, de 30 anos, que "ficavam à toa pela rua" e agora participam tanto do reforço escolar como das atividades do projeto Filhos da Maré. Diana da Silva do Rosário, de 11 anos, faz parte do coral e aprende a cantar canções cujos motivos são sempre relacionados à ecologia e a valorização da profissão dos pais; Denílson da Silva, de 14 anos, é aprendiz de percussão, e Daiane da Silva, de 12 anos, melhorou bastante seu rendimento nos estudos após as atividades do reforço escolar.

GM, 24/11/2003, p. B11

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