VOLTAR

MPF disponibiliza na íntegra depoimentos da Comissão Nacional da Verdade Indígena

MPF/MS- http://www.prms.mpf.mp.br
30 de Mai de 2014

O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul disponibilizou em seu canal do YouTube os depoimentos da 2ª Sessão de Audiência da Comissão Nacional da Verdade, na íntegra. A sessão, que aconteceu entre os dias 24 e 26 de abril em Dourados/MS, dividida em três partes, apresenta casos de violação contra os guarani-ñandeva, guarani-kaiowá, terena, ofaié, guató e kinikinawa.

A audiência

Todas as informações colhidas nos depoimentos disponíveis no canal, documentos e outras informações serão acrescentadas às já colhidas durante a primeira sessão, que aconteceu em fevereiro. Segundo o procurador da República Marco Antonio Delfino, é possível que todas as informações levantadas possam levar a ações de reparação contra o estado: "os casos apresentados poderão servir como base para possíveis pedidos de indenização coletiva, ou outras ações compensatórias, em favor das comunidades indígenas". Ainda de acordo com o procurador, "é importante que nós entendamos este processo histórico, que ocasiona 60 suicídios ao ano. A violência sistêmica começou lá atrás, capitaneada pelo Estado brasileiro. Crimes foram cometidos, remoção de populações inteiras, para atender interesses particulares".

Para Maria Rita Kehl, representante da Comissão Nacional da Verdade e responsável pela elaboração do relatório sobre as violações contra os direitos indígenas, espera que essas informações mostrem mais do que as brutalidades ocorridas na época. "Mas que mostre também como o Brasil ficaria pobre culturalmente, pobre como um país, uma nação, se não colaborasse para a recuperação dessas terras da cultura indígena", diz Kehl.

http://www.prms.mpf.mp.br/servicos/sala-de-imprensa/noticias/2014/05/mp…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.