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Movimento indígena está enfraquecido, diz Suruí

Estadão do Norte-Porto Velho-RO
Autor: MARCELA XIMENES
20 de Abr de 2005

Durante dois dias indígenas dos povos Oro-Nao, Cinta Larga e Suruí discutiram em assembléia da União das Nações e Povos Indígenas de Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do Amazonas (Cunpir) estratégias para o fortalecimento do movimento indígena em Rondônia. Não se trata de um fortalecimento interno, mas externo. É o refazimento da imagem da Cunpir que ficou desgastada após episódios de desvio de verbas do convênio com a Funasa.
"Enquanto houver índios, haverá movimento indígena", disse Almir Suruí, coordenador da Cunpir. "Precisamos refazer nossa imagem institucional. Para isso, vamos fazer uma reestruturação", afirma. O convênio entre a Funasa e a Cunpir- que durou quase cinco anos- foi cancelado após constatação de irregularidades.
Para Almir, os índios precisam se organizar para então se mobilizar em busca de políticas públicas realmente eficazes. "Temos que saber onde buscar o apoio que necessitamos para o nosso próprio fortalecimento dentro da sociedade".

ABRIL INDÍGENA
Na assembléia da Cunpir também foram levantadas propostas para serem levadas ao Abril Indígena, evento que reunirá em Brasília indígenas de todo o país do dia 24 ao dia 29 da próxima semana. No evento, as reivindicações e propostas regionais serão condensadas em um único documento que será entregue ao presidente da República Luís Inácio Lula da Silva.

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