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Minc pede debate dos temas saúde do trabalhador e tecnologias limpas no Conama

MMA - www.mma.gov.br
02 de Set de 2009

Durante a abertura da 15ª reunião ordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) realizada nesta quarta-feira (2/9), o ministro Carlos Minc pediu prioridade aos conselheiros no sentido de analisarem a inclusão dos temas "saúde do trabalhador" e "tecnologias limpas" quando forem tratar da questão do licenciamento ambiental.

Outra solicitação urgente do ministro ao Conselho foi a análise do impacto ambiental dos entornos das unidades de conservação. Um pedido feito pelos estados e municípios e encaminhado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ao Conama.

Na oportunidade, Minc comentou os dados de julho do desmatamento da Amazônia, que caiu 46%. "Registramos o menor índice dos últimos 21 anos", comemorou o ministro, que destacou os avanços conquistados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para conter o desmatamento na Amazônia Legal, como o Zoneamento Ecológico-Econômico dos estados que será concluído até 2010, o Fundo Amazônia que vai iniciar investimento em projetos em outubro, e a regularização fundiária, tendo a operação Arco Verde Terra Legal com 140 mil atendimento. "São ações alternativas para combater o desmatamento, que não só a fiscalização e a repressão", lembrou Minc.

O ministro anunciou o lançamento do Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar para a Produção de Etanol e Açúcar no próximo dia 9 e destacou que será "um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura, que permitirá evitar as queimadas e tornar nosso etanol 100% verde". O próximo zoneamento será do cerrado com lançamento previsto para o dia 11. "Agora monitoramos todos os biomas e teremos uma série histórica".

Como foi feito com os setores produtivos da soja, indústria, bancos, madeireiro, entre outros, o ministro reforçou a necessidade de avançar com os pactos setoriais e pediu atenção especial, neste momento, para a área siderúrgica.

Ainda comentou que o Brasil marcou posição em relação ao lixo tóxico enviado pela Inglaterra, o que resultou em melhoria no controle ambiental dos portos e comemorou a inclusão da área ambiental como uma das destinações do Fundo Social, que terá recurso do pré-sal.

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