VOLTAR

Minc diz que licença para a Usina de Jirau deve sair amanhã

Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Autor: Sabrina Craide
02 de Jun de 2009

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse hoje (2) que a licença de instalação para a Usina Hidrelétrica de Jirau deve sair até amanhã (3). Ao sair de uma reunião com representantes da Casa Civil, da Eletrobrás e do governo de Rondônia, Minc disse que as negociações em torno das reservas ambientais já estão resolvidas.

Segundo Minc, serão criados dois parques nacionais em Rondônia, um de 130 mil hectares e outro de 180 mil hectares próximo ao Rio Madeira. Além disso, a Floresta Nacional Bom Futuro terá uma área de cerca de 70 mil hectares que será transformada em área de preservação estadual. Em outro trecho de 70 mil hectares será criada uma floresta estadual para uso sustentável, que funcionará como reserva legal.

O ministro explicou que ainda faltam acertar detalhes sobre o valor das compensações a serem repassadas ao estado de Rondônia para atenuar os impactos sociais da construção da usina. Esse assunto continua sendo tratado por representantes do governo e da concessionária Energia Sustentável, responsável pela obra.

Minc voltou a comentar as denúncias da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) contra ele por crime de responsabilidade. "Existe um pequeno problema, porque o presidente do Brasil é o presidente Lula. Se a presidente fosse a Kátia Abreu, nós não teríamos a Bolsa Família, teríamos a Bolsa Latifúndio", brincou Minc.

Em relação à sua manutenção no governo, o ministro disse que isso quem decide é o presidente Lula. "Ele já resolveu que me quer até o fim do governo", disse, lembrando que o presidente irá à Bahia nesta semana assinar atos de destinação de diversas unidades de conservação ambiental.

Minc também comentou que existem divergências com ministros da área de infraestrutura em alguns casos, mas que elas são arbitradas pelo presidente Lula.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.