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Mais de 286 mil doses de vacinas foram distribuídas para campanha nas aldeias

Funasa-Brasília-DF
02 de Mai de 2006

As equipes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) estão mobilizadas para o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas. Foram distribuídas, no total, mais de 286 mil doses de vacinas nas aldeias, que ajudarão a prevenir diversas doenças, como hepatite, coqueluche, sarampo e gripe. A campanha está ocorrendo simultaneamente em 21 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis), localizados em 12 estados.

O lançamento oficial do Mês de Vacinação dos Povos Indígenas foi feito no último dia 24, na aldeia de Pirajuí, no município de Paranhos, no Mato Grosso do Sul. No País, serão imunizados cerca de 37 mil indígenas. Estão sendo priorizadas crianças com até quatro anos de idade, mulheres em idade fértil ou gestantes e idosos. A campanha termina no dia 26 de maio.

O local escolhido para o lançamento do Mês de Vacinação dos Povos Indígenas traduz bem o sentido da campanha de vacinação, que ocorre ao mesmo tempo em vários países da América Latina. Paranhos é uma área de fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Os moradores da aldeia se mostraram orgulhosos com a escolha. As crianças gostaram da presença do Zé Gotinha, símbolo nacional das campanhas de vacinação.

"A alegria contagiante dessas crianças, ao lado do Zé Gotinha, demonstra que essa nossa luta é vitoriosa e que o conjunto das nossas ações trarão, no menor espaço de tempo possível, qualidade de vida bem superior para os nossos filhos do que tiveram os nossos antepassados. Por isso, apesar da distância, de todos os obstáculos que, muitas vezes, são impostos às nossas ações, a Funasa está feliz e agradece a oportunidade que lhe é dada de trabalhar em prol dos verdadeiros brasileiros", disse o diretor-executivo da Funasa, Danilo Forte.

O diretor destacou, ainda, durante o lançamento da campanha, que a Funasa está presente em todas as aldeias do Brasil e tem contribuído, com suas ações de saúde e saneamento básico, para a melhoria da qualidade de vida dos índios brasileiros. "Nós sabemos e temos consciência que a sociedade brasileira tem uma dívida de 500 anos com a comunidade indígena. É impossível resgatá-la em apenas dois, três anos de governo, mas muito foi feito no governo do presidente Lula pelo resgate da cidadania e da inclusão social dessa comunidade tão alijada do processo de distribuição de renda do nosso País", ressaltou.

Durante a campanha, haverá a aplicação de doses do calendário básico de vacinação indígena como poliomelite, tetravalente, hepatite B, tríplice viral, dupla adulto, BCG, pneumococos 23, varicela, febre amarela e influenza, além de rotavírus e pentavalente (que previne contra o tétano, difteria, coqueluche, hib e hepatite B).

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