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Lançamento da Sudam será dia 21

Jornal do Tocantins-Palmas-TO
Autor: Paulo Fernandes e Daniela Soares
13 de Jul de 2003

O anúncio da recriação da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) será feito no dia 21, em Belém (PA), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo Ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes. A cerimônia será realizada no Teatro Maria Sílvia Nunes, na Estação das Docas da Capital paraense. Segundo o ministério, todos os governadores da Amazônia estarão presentes, além de representantes de entidades empresariais e de trabalhadores da indústria, comércio e agricultura.

A recriação da Sudam, extinta por denúncias de desvio de verbas, irá acontecer 25 dias após o lançamento da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A diferença de datas gerou cobranças da bancada federal do Tocantins junto ao Governo Federal. Os parlamentares solicitaram que os dois órgãos fossem anunciados no mesmo dia. O mesmo tratamento é pedido para o volume de recursos destinados para cada região. O Nordeste recebeu R$ 1,9 bilhão.

A definição do nome da agência de fomento também foi motivo de controvérsias. A responsabilidade do programa ficaria, inicialmente, com a ADA, criada para substituir a Sudam. Mas os governadores do Norte decidiram pela recriação da antiga Superintendência. O secretário de Planejamento do Estado, Lívio de Carvalho, acredita que a recriação da Sudam, representa custos mais elevados do que a permanência da ADA, que ficará sem função específica.

Já o senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) apóia a escolha da Sudam. Segundo ele, a ação do órgão não seria definida pelo nome, mas sim pelos gestores. Siqueira Campos defendeu a punição dos envolvidos nos desvios de verbas e não o fechamento do órgão.

Ao contrário, o secretário de Governo, Cacildo Vasconcelos (PP), acredita que a Sudam costuma ser associada à corrupção. Para ele, a ADA é que deveria responder pelos novos projetos financiados pelo governo federal na região. "Pelo menos, a recriação poderá dar continuidade aos projetos parados", disse Vasconcelos.

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