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Kanindé recebe visita de autoridades internacionais da Suécia e dos EUA

Kanindé - http://www.kaninde.org.br/
17 de Jan de 2013

A visita ao Centro de Treinamento da Kanindé, na área rural de Porto Velho, faz parte do processo de avaliação dos projetos em andamento na entidade financiados por entidades estrangeiras.

O adido da embaixada dos Estados Unidos chegou hoje,17 e havia solicitado a visita diretamente ao líder maior da etnia Paiter Surui, Almir Suruí, considerado hoje a principal liderança indígena do país e uma das principais vozes mundiais no tema. O representante do governo americano foi recebido por técnicos da Kanindé, entre eles o coordenador geral Israel Vale e os conselheiros Ivaneide Bandeira e Leonardo Cruz.

O governo americano financia junto à entidade projetos ligados a saúde nas terras indígenas com as quais a Kanindé trabalha através da USAID - a agência dos Estados Unidos para o desenvolvimento internacional.
Thomas Lustig - Amigos da Terra da Suécia, ouve atentamente as explicações de Ivaneide Bandeira

Outra parceria bem antiga é da Kanindé com a ONG Amigos da Terra da Suécia através do projeto Vozes da Floresta que já dura seis anos. "Ao longo desse tempo, os Amigos da Terra da Suécia tem nos apoiado na defesa dos direitos indígenas e o meio ambiente na região dos corredores etnoambientais Tupi Mondé, Tupi Kawahiva e Mapuera, nos estados do Pará, Rondônia e Amazonas, onde a Kanindé atua diretamente.", explica Israel Vale, coordenador geral da Kanindé.

"Esse trabalho da Kanindé é fundamental", garante o líder maior da etnia Suruí Almir Suruí. Hoje os parentes não só Suruí estão aptos a proteger o território e os direitos dos indígenas, em todos os sentidos, buscando principalmente parcerias com estrangeiros, afirma Almir que percorre o mundo divulgando projetos das Associações Kanindé e Metareilla.

"A atuação no acompanhamento das políticas públicas, com a legislação que trata do direito a terra, a implementação dos corredores a partir de encontros como o que tivemos recentemente aqui em Porto Velho já são resultado desse trabalho apoiado pelo nosso grande parceiro Amigos da Terra da Suécia", ressalta Ivaneide Bandeira.

Numa visita ao centro de formação, construído também com a ajuda internacional, tanto da Suécia quanto da Fundação Moore, dos Estados Unidos, Thomas Lustig, um dos coordenadores do projeto Amigos da Terra da Suécia, pode conhecer a estrutura usada na formação dos indígenas para fortalecimento e defesa dos direitos. Um dos exemplos são os cursos de agente ambiental indígena que ao longo desse projeto já formou quatro turmas, acrescenta Leonardo Cruz, conselheiro deliberativo e coordenador da Kanindé na proteção aos índios isolados.

Resultados

Os visitantes viram de perto os tanques que estão sendo construídos numa área que já estava degradada, como forma de recuperar o espaço que será usado na criação de peixes. "A iniciativa foi vista como positiva por Thomas Lustig, que ressaltou ainda o fortalecimento da mulher dentro da cultura indígena, através da AMIMP - Associação das Mulheres Indígenas do Médio Purus. "Isto é fantástico !!", ensaiou Thomas em português.

Ele destacou ainda o trabalho da Kanindé no âmbito das Políticas Públicas, no monitoramento da questão das terras em proteção ao direito dos indígenas. O projeto deve ser renovado para que essas ações continuem se desenvolvendo.

Publico alvo do Vozes da Floresta

O projeto amigos da terra da Suécia tem como alvo povos indígenas contatados e não contatados, totalizando 5080 indígenas dos povos Uru-eu-aw-aw, Wai wai, Cinta Larga, Surui e isolados, além dos que são apoiados indiretamente através do fortalecimento institucional. Podem ser citados os povos Jiahui, Parintintin, Oromon e Oro Não e Jabuti, que juntos somam mais 990 indígenas nos estados de Rondônia, Para e Mato Grosso.

Visita nas aldeias

A visita ao Centro de Treinamento da Kanindé, na área rural de Porto Velho, faz parte do processo de avaliação dos projetos em andamento na entidade financiados por entidades estrangeiras.

O adido da embaixada dos Estados Unidos chegou hoje,17 e havia solicitado a visita diretamente ao líder maior da etnia Paiter Surui, Almir Suruí, considerado hoje a principal liderança indígena do país e uma das principais vozes mundiais no tema. O representante do governo americano foi recebido por técnicos da Kanindé, entre eles o coordenador geral Israel Vale e os conselheiros Ivaneide Bandeira e Leonardo Cruz.

O governo americano financia junto à entidade projetos ligados a saúde nas terras indígenas com as quais a Kanindé trabalha através da USAID - a agência dos Estados Unidos para o desenvolvimento internacional.
Thomas Lustig - Amigos da Terra da Suécia, ouve atentamente as explicações de Ivaneide Bandeira

Outra parceria bem antiga é da Kanindé com a ONG Amigos da Terra da Suécia através do projeto Vozes da Floresta que já dura seis anos. "Ao longo desse tempo, os Amigos da Terra da Suécia tem nos apoiado na defesa dos direitos indígenas e o meio ambiente na região dos corredores etnoambientais Tupi Mondé, Tupi Kawahiva e Mapuera, nos estados do Pará, Rondônia e Amazonas, onde a Kanindé atua diretamente.", explica Israel Vale, coordenador geral da Kanindé.

"Esse trabalho da Kanindé é fundamental", garante o líder maior da etnia Suruí Almir Suruí. Hoje os parentes não só Suruí estão aptos a proteger o território e os direitos dos indígenas, em todos os sentidos, buscando principalmente parcerias com estrangeiros, afirma Almir que percorre o mundo divulgando projetos das Associações Kanindé e Metareilla.

"A atuação no acompanhamento das políticas públicas, com a legislação que trata do direito a terra, a implementação dos corredores a partir de encontros como o que tivemos recentemente aqui em Porto Velho já são resultado desse trabalho apoiado pelo nosso grande parceiro Amigos da Terra da Suécia", ressalta Ivaneide Bandeira.

Numa visita ao centro de formação, construído também com a ajuda internacional, tanto da Suécia quanto da Fundação Moore, dos Estados Unidos, Thomas Lustig, um dos coordenadores do projeto Amigos da Terra da Suécia, pode conhecer a estrutura usada na formação dos indígenas para fortalecimento e defesa dos direitos. Um dos exemplos são os cursos de agente ambiental indígena que ao longo desse projeto já formou quatro turmas, acrescenta Leonardo Cruz, conselheiro deliberativo e coordenador da Kanindé na proteção aos índios isolados.
Resultados

Os visitantes viram de perto os tanques que estão sendo construídos numa área que já estava degradada, como forma de recuperar o espaço que será usado na criação de peixes. "A iniciativa foi vista como positiva por Thomas Lustig, que ressaltou ainda o fortalecimento da mulher dentro da cultura indígena, através da AMIMP - Associação das Mulheres Indígenas do Médio Purus. "Isto é fantástico !!", ensaiou Thomas em português.
Ele destacou ainda o trabalho da Kanindé no âmbito das Políticas Públicas, no monitoramento da questão das terras em proteção ao direito dos indígenas. O projeto deve ser renovado para que essas ações continuem se desenvolvendo.
Publico alvo do Vozes da Floresta
O projeto amigos da terra da Suécia tem como alvo povos indígenas contatados e não contatados, totalizando 5080 indígenas dos povos Uru-eu-aw-aw, Wai wai, Cinta Larga, Surui e isolados, além dos que são apoiados indiretamente através do fortalecimento institucional. Podem ser citados os povos Jiahui, Parintintin, Oromon e Oro Não e Jabuti, que juntos somam mais 990 indígenas nos estados de Rondônia, Para e Mato Grosso.

Visita nas aldeias

Nesta sexta-feira, o coordenador do projeto Vozes da Floresta, Thomas Lustig, visita acompanhado de técnicos da Kanindé as aldeias do Alto Jamari, do povo indígena Uru eu wau wau e depois para o sul do Amazonas onde se encontra com remanescentes do Povo Juma, a menor tribo do Brasil, que com apenas quatro integrantes, tenta escapar da extinção.
Nesta sexta-feira, o coordenador do projeto Vozes da Floresta, Thomas Lustig, visita acompanhado de técnicos da Kanindé as aldeias do Alto Jamari, do povo indígena Uru eu wau wau e depois para o sul do Amazonas onde se encontra com remanescentes do Povo Juma, a menor tribo do Brasil, que com apenas quatro integrantes, tenta escapar da extinção.

http://www.kaninde.org.br/?pag_id=18&p=1834

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