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Juruna, o humor do antropófago

Folha de S. Paulo (São Paulo - SP)
Autor: Inácio Araújo
06 de Out de 1983

O principal equívoco de Jô Soares ao satirizar o cacique e deputado indígena Mário Juruna é não ter percebido a modernidade de alguém que fala tanto em tão poucas palavras. O índio é como os grandes cômicos, que joga de forma inesperada diante daquilo que, secretamente, nos incomoda. Para o autor, ele é um estrangeiro de dentro, que nos traz uma versão original sobre a elasticidade ética brasileira - exemplo disso é a ameaça de cassação de seu mandato após acusar o governo de corrupção.

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