VOLTAR

Índio quer apito: Karitiana desmente que não foi ouvido, mas se diz a
favor das Usinas

HOME PAGE MPF EM PAUTA
24 de Mar de 2007

O bafafá todo contra as Usinas do Projeto Madeira, despertado na região e que repercutiu até pelas alfombras de Brasília, começa a ser dissipado com as derradeiras declarações do cacique Renato Karitiana, líder da Associação do Povo Indígena Karitiana - APK, que falou que não tem nada contra a construção de hidrelétricas na região. "A
maioria das lideranças das nações indígenas sabem que a construção de Jirau e Santo Antônio são primordiais para o Estado e também para nós os índios", manifestou. Ele disse que é um progressista e quer o desenvolvimento de Rondônia. Entende a preocupação dos ambientalistas, mas prefere apostar numa saída viável de desenvolvimento
sustentável que se apoia no crescimento do potencial industrial e econômico sem muitos contratempos em matéria de impacto social ou ambiental por estas paragens. Esta semana o índio chegou a protocolar junto ao Ministério Público Federal em Rondônia uma carta, discordando da Ação Civil Pública que o MPF impetrou solicitando a suspensão do
processo de licenciamento prévio do aproveitamento hidrelétrico do Rio Madeira, que se encontra em curso no Ibama Nacional. Segundo o texto, o representante dos Karitiana informa que "de acordo com matérias veiculadas nos veículos de comunicação do Estado de Rondônia, referente ao Estudo de Impacto Ambiental das Usinas do Rio Madeira
(FURNAS), salientamos que houve sim a participação efetiva dos Povos Indígenas das Etnias Karitiana, Karipuna e outras, nas Audiências Públicas realizadas". Um dos questionamentos levantados pelo Ministério Público Federal, na Ação Civil Pública, foi justamente a alegação de que a comunidade indígena não havia sido previamente ouvida sobre o futuro empreendimento.

Fonte: Rondonoticias

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.