VOLTAR

Índia é assassinada com golpes de madeira e serrote em Amambai

Midia Max News
Autor: Kátia Kuratone
10 de Ago de 2007

A indígena Catarina Carmona, de 18 anos, foi cruelmente assassinada na madrugada da quinta-feira, dia 9, com golpes de um pedaço de madeira e um serrote. O crime aconteceu na Aldeia Amambai, localizada no município de Amambai.

Segundo informações da polícia, Catarina teria saído da residência de uma irmã por volta das 17h, da última quarta-feira e não foi mais vista. O corpo da adolescente foi encontrado na manhã da quinta-feira ao lado de uma mata dentro da reserva indígena. Ela estava com o rosto desfigurado e apresentava vários ferimentos pelo corpo, provavelmente, segundo a polícia, provocados por golpes de serrote, já que ao lado do corpo foi encontrado um pedaço de madeira e um velho serrote, que supostamente foram utilizados para praticar a agressão contra a vítima.

Ainda ontem, a Polícia Civil de Amambai prendeu dois irmãos, sendo Jorge Velasques, de 18 anos e um adolescente de 17 anos, acusados de terem assassinado a indígena. Os dois foram localizados escondidos dentro da aldeia, com o auxílio de lideranças da aldeia.

Os irmãos indígenas negaram a autoria do crime, mas a mãe dos rapazes teria afirmado que reconheceu uma camiseta rasgada que tinha o desenho de uma caveira, encontrada no local do crime como sendo de Jorge. O rapaz que apresentava sinais de dentada na barriga, estava com o rosto machucado e completamente inchado, provavelmente em decorrência de luta corporal com a própria vítima, já que no local onde o corpo de Catarina foi encontrado havia sinais de luta. O menor também apresentava ferimentos no rosto.

A dupla foi encaminhada para o Hospital Regional de Amambai para realizar exames de corpo e delito e tratar os ferimentos. Segundo o delegado encarregado pelas investigações do caso, Claudineis Galinari amostras de sangue encontradas nas vestes dos suspeitos e da vítima serão encaminhadas hoje para perícia de Campo Grande.

A Polícia Civil de Amambai, que investiga o caso, trabalha com a possibilidade do autor ou autores terem tentado estuprar a mulher antes de matá-la, já que Catarina estava com as roupas, inclusive a calça jeans que usava rasgada, porém não havia indícios de abuso sexual.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.