GM, Saneamento & Meio Ambiente, p.A8
17 de Mar de 2004
Ibama marca reunião sobre usina em SC
O coordenador de licenciamentos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Paulo Roberto Arruda, anunciou ontem data para a reunião que deverá tratar do processo de licenciamento da usina hidrelétrica de Foz do Chapecó, que está prevista para ser construída entre os municípios de Alpestre (RS) e Águas do Chapecó (SC). O encontro, marcado para os dias 30 e 31 deste mês, em Chapecó (SC), reunirá prefeitos, técnicos, Ministério Público e representantes de organizações em prol dos atingidos pelas futuras barragens. Este é mais um passo para que possa ser liberada a licença ambiental, que permitirá a construção da usina com capacidade de 855 megawatts. O investimento é de R$ 1,5 bilhão e, ao longo dos quatro anos de obras, serão gerados quatro mil empregos . Na audiência no Ibama, o secretário da Articulação Nacional de Santa Catarina, Valdir Colatto, estava acompanhado do prefeito de Alpestre, Vilmar Basso, presidente do comitê de municípios atingidos pela barragem, e do prefeito de São Carlos, Cláudio Alberto Campos. Além das entidades e representantes do Ministério Público, a reunião em Chapecó terá a participação da Amista (Associação dos Atingidos pela Barragem da Foz do Chapecó) e do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). O objetivo do encontro, segundo o diretor de licenciamento do Ibama, é consolidar o cadastramento dos municípios atingidos e das perdas sociais e ambientais. O consórcio energético Foz do Chapecó, que pleiteia a construção da usina, é formado pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE) e Serra da Mesa Energia S/A.
GM, 17/03/2004, p. A8
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.