Amazonas em Tempo-Manaus-AM
04 de Dez de 2003
O governador Eduardo Braga (PPS) (foto à esq.)saiu animado da reunião que teve ontem, em Brasília, com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu (foto à dir.). Isso porque ficou acertado que nos próximos dias haverá um encontro entre os representantes dos governos federal, estadual e da Petrobras para definir um cronograma que deverá apontar para o início das obras do gasoduto Coari-Manaus em abril do próximo ano.
Braga aproveitou o encontro com Dirceu para protestar veementemente contra o que ele chamou de "guerra fiscal" praticada pelo governo paulista no caso Samsung e pediu providências para que isso não se repita.
O encontro entre os dois estava agendado para terça-feira (02), mas foi adiado porque o governador não conseguiu chegar a Brasília na hora marcada. Ontem, os dois tiveram uma conversa que durou aproximadamente 40 minutos, a portas fechadas.
Na saída, Braga foi cercado pela imprensa nacional e revelou que o principal ponto acertado na reunião foi o que dizia respeito ao início das obras do gasoduto. Como as audiências públicas para a concessão da licença ambiental já vão começar, o governador queria saber como o governo federal poderia ajudar para acelerar o início da obra.
Dirceu se comprometeu então em convocar para o mais breve possível a reunião das três partes envolvidas na questão a fim de que fosse acertada a responsabilidade de cada uma.
"Com base nisso, ele previu o início dos trabalhos para abril, o que me anima, na medida em que todos temos consciência de que o gasoduto é fundamental para a economia amazonense", disse Braga.
Definida a questão do gasoduto, Braga então fez questão de demonstrar seu descontentamento com a saída da linha de produção de celulares da Samsung de Manaus para São Paulo.
Audiências
As audiências públicas para a efetiva concessão da licença ambiental da obra vão começar no próximo dia 11. O governo do Amazonas tem interesse em agilizar o processo da construção do gasoduto para resolver de uma vez por todas o problema da energia elétrica existente na capital e no interior do Estado. Uma das metas do governo, de acordo com os seus assessores, e resolver de uma vez por todas o problema da capital e deslocar o complexo hoje instalado em Manaus para outros pontos do Estado.
Na coletiva que concedeu na segunda-feira (01), Eduardo assegurou que também não abrirá mão de viabilizar a exploração da reserva de gás natural do município de Silves, que também pega parte de Itapiranga e já está asfaltando a estrada que liga Itapiranga a Manaus, para dinamizar o processo
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