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Funasa faz parceria para recuperar nascente de Aldeia Indígena

Agora MS - www.agorams.com.br
03 de Nov de 2008

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Mato Grosso do Sul, através do Pólo Base de Amambaí, em conjunto com Rotaract Club de Amambai, Funai, Prefeitura Municipal e lideranças Indígenas realizaram o plantio de 300 mudas de árvores nativas em uma das áreas de nascente da aldeia Amambai.

O projeto foi elaborado pela funcionária do Pólo-base de Amambaí, Sueli da Rosa Vargas, que após a iniciativa, foi atrás de parcerias. A meta é realizar o plantio de aproximadamente 5000 mudas de árvores nativas, e 500 mudas de árvores frutíferas, a próxima atividade será realizada domingo dia 02-11-2008 com a segunda etapa do projeto e o plantio de mais mudas.

O projeto "Ñanga Reko" - Preservar é uma grande parceria e vai recuperar a nascente localizada na região da frente na Aldeia Amambai, para efetivação de uma área recuperada e protegida e se encontra em fase de extinção.

No período de verão as pessoas utilizam as represas que se localizam perto da área de nascentes para se refrescar, para higiene pessoal e em especial lazer dos moradores de todas as idades. Outro ponto que chama a atenção é o barranco que se forma em volta da nascente o que pode provocar erosões em cima da área. Leva-se em consideração o fato de existir estradas paralelas ao local o que provoca enxurradas, levando areia para os olhos d água e agravando a situação.

A água é compartilhada com animais, e as condições de higiene são precárias, por isso, a água é imprópria e pode provocar doenças na população, principalmente, diarréia nas crianças. O local está comprometido, pois é rota de carros e caminhonetes, que por conseqüência provocam o rebaixamento da estrada.

Em período de chuva, as enxurradas vêem em grande quantidade e provocam desmoronamento do barranco. A área esta desmatada; não existem árvores e nem mesmo plantas em volta, somente grama ou pasto, o que possibilita a propagação de queimadas provocadas ou acidentais. Outro agravante é a presença de animais que pisoteiam a área e até mesmo animais mortos jogados a céu aberto.

De acordo com Sueli Vargas, o objetivo é proporcionar através dos esforços conjuntos uma área recuperada e preservada, com isso diminuir os problemas de saúde, principalmente, nas crianças.

"Esse trabalho é de fundamental importância porque a área de nascente é um bem natural que deve ser conservada para as gerações futuras", conclui Davi Pereira, chefe do Pólo-Base de Amambai, que dá total apoio à iniciativa da funcionária.

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