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Funasa distribui 13 toneladas de leite e cartilhas aos índios

Midiamax News
Autor: Jorge Franco
27 de Nov de 2007

Com 2.400 crianças entre 0 e 5 anos de idade e 80 em risco nutricional, as aldeias indígenas de Aquidauana, Caarapó e Bodoquena começam a receber a partir desta quarta-feira (dia 28) 13 toneladas de leite em pó e 9 mil cartilhas de orientação. A ação de combate a desnutrição infantil está sendo desencadeada pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em parceria com o governo do Estado, como anunciou agora há pouco Flávio Brito, coordenador regional do órgão.

"As cartilhas foram elaboradas pela própria comunidade indígena, tanto os textos como as ilustrações e visam orientar as mulheres gestantes e lactantes sobre formas de alimentação das crianças', disse Flávio Brito, lembrando que o governo do Estado custeou a edição das cartilhas que serão distribuídas pelos agentes comunitários indígenas. As cartilhas estão escritas nas três etnias: Terena, Kadiwéu e Guarani.

'A distribuição do leite em pó e das cartilhas ocorrerá durante oficinas na comunidade indígena, com a participação das nossas 26 equipes. O trabalho também sera realizado pelos nossos 36 médicos nos 71 postos de saúde indígenas", revelou Flávio Brito, que também pretende, ao identificar crianças em risco nutricional, entregar para a família mais uma cesta básica de 22 quilos.
Luciana Aguiar

Atualmente, as aldeias da região Sul do Estado são atendidas pela Funai (Fundação Nacional do Índio), que entrega 1.245 cestas de 22 quilos. A Funasa, segundo Flávio Brito, distribui nas aldeias da região Norte 4.474 cestas de 22 quilos. 'Como o problema nutricional ocorre na região Sul, a Funasa e o governo do Estado estão tomando esta iniciativa para evitarmos maiores problemas", disse Flávio Brito, ressaltando que as cestas básicas foram liberadas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), atendendo uma reivindicação do governador André Puccinelli (PMDB).

Nesta quarta-feira o trabalho será realizado na aldeia Caarapó, no município de Caarapó. Depois os agentes comunitários de saúde indígena seguem para a aldeia Bananal, em Aquidauana e, por fim, na aldeia Alves de Barros, em Bodoquena.

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