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13 de Set de 2010
O aquífero Alter do Chão, a formação rochosa debaixo dos estados do Pará, Amapá e Amazonas, que pode conter a maior reserva de água potável do mundo, ainda precisa ser estudada para que a comunidade científica reconheça o potencial do reservatório. Seu valor como bem econômico de exploração ou como bem natural da humanidade também depende de pesquisa para se tornar palpável.
Para o pesquisador Mário Ramos Ribeiro, doutor em Economia, professor adjunto da Universidade Federal do Pará (UFPA), consultor na área de economia do meio ambiente e um dos pesquisadores envolvidos no estudo do aquífero Alter do Chão, a valoração econômica ambiental do aquífero é um passo importante para a sua preservação. "O aquífero é um ecossistema que do ponto de vista econômica é um ativo dos brasileiros, dos amazônidas e, em última instância, do mundo inteiro. Esse ativo gera uma renda para o mundo, por isso deve ser preservado", afirma Ribeiro.
Calcular quanto vale um bem natural não é uma tarefa das mais simples. O principal método é o que relaciona três valores difíceis de serem mensurados: o valor de uso direto, o valor de uso indireto e o valor de existência ou opção.
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