VOLTAR

Estudos sobre comunidades indígenas reunidos em livro

A Crítica (AM) - http://www.acritica.com.br/
20 de Dez de 2009

A reação dos povos indígenas, comunidades quilombola e ribeirinhos aos grandes projetos desenvolvimentistas do governo brasileiro e da iniciativa privada para a Amazônia, especialmente a promovida na área de influência do Rio Madeira (Amazonas e Rondônia), é uma realidade pouco conhecida da sociedade civil.

Para dar visibilidade às respostas dos movimentos sociais aos mega-projetos, tais como hidrelétricas que vão provocar o deslocamento de várias comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, construção de barragens, construção de rodovias, um grupo de professores e alunos da Universidade do Estado do Amazonas, Universidade Federal do Amazonas e outras instituições fez um amplo estudo sobre os impactos provocados por estas obras.

O resultado está reunido no livro "Conflitos Sociais no Complexo Madeira", produzido pelo projeto Nova Cartografia Social da Amazônia da Ufam, e pelo Núcleo de Pesquisas em Territorialização, Identidade e Movimentos Sociais (NCSA), da UEA. O lançamento acontece hoje, às 16h, na sede do NCSA, localizado na rua José Paranaguá, 200, Centro.

Organizado pelo antropólogo Alfredo Wagner Berno de Almeida, o volume traz textos de 21 autores de diferentes áreas do conhecimento (lingüistas, sociólogos, antropólogos, advogados, historiadores, entre outros).

Estudos

Os textos foram produzidos em 2008 e 2009 e agregam embasamento científico à experiência junto aos próprios sujeitos envolvidos diretamente com as consequências dos megaprojetos econômicos. Descreve a luta anti-barragem de povos indígenas, a resistência dos quilombolas e sua briga para ter seu território reconhecido, a cobiça das grandes empresas para privatizar os recursos naturais à pretexto de proteger essas árease e conflitos de terras no Sul do Amazonas, entre outros aspectos que compreendem a problemática.

http://www.acritica.com.br/content/not-detail_busca.asp?materia_id=1554…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.