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Educar índios é coisa de branco?

Correio Braziliense (Brasília - DF)
Autor: LUIZA, Ana
09 de Mai de 1987

"Tranquilo e infalível" foram as palavras escolhidas pela autora do artigo, Ana Luiza, para se referir à postura do índio Ailton Krenak ao comover os brancos, em uma reunião na Subcomissão de Educação, Cultura e Esportes da Constituinte, condenando o ensino às populações indígenas promovido pelos não indígenas. Krenak espera ver no novo texto da Constituição um projeto educacional que pense nas particularidades dos contextos indígenas e que não imponha a educação tradicional da sociedade não indígena para esses grupos. O exemplo do livro traduzido da língua Ticuna é trazido para se contrapor criticamente às políticas educacionais propostas pela Funai. O artigo também expõe a opinião do índio em relação aos problemas enfrentados em decorrência da não demarcação de TIs e sobre sua rotina de realização de trabalhos de base com coletivos indígenas de todo o país.

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