GM, Meio Ambiente, p. A7
15 de Jul de 2004
CST investe em controle ambiental
Vitória, 15 de Julho de 2004 - Empresa mantém bons indicadores em reaproveitamento da água e reciclagem de resíduos. A Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), maior produtora de placas de aço do mundo, investiu US$ 30 milhões em projetos sociais e de gestão ambiental em 2003. Desse total, US$ 27,8 milhões foram gastos em ações voltadas a meio ambiente. A siderúrgica, controlada pelo grupo europeu Arcelor, divulgou ontem, em Vitória (ES), os seu Relatório Social e Ambiental 2003.
"Desde 1995, a CST não recebe uma notificação sequer dos órgãos ambientais, resultado do sistema de gestão ambiental adotado ", disse o diretor presidente da CST, José Armando de Figueiredo Campos. Segundo o executivo, por conta desse cuidado com o meio ambiente, a empresa recebeu na última sexta-feira a licença ambiental para o seu projeto de expansão. A companhia vai ampliar sua capacidade de produção, das atuais 5 milhões de toneladas para 7,5 milhões de toneladas de placas e bobinas de aço, com investimento de cerca de US$ 1,1 bilhão, com início das operações previsto para o fim de 2006. "Fazemos um investimento permanente em nosso sistema de gestão ambiental. Todos os funcionários possuem uma responsabilidade nas ações que desenvolvemos", disse Campos.
Em 2003, a CST registrou uma elevação nos índices de ecoficiência. A empresa alcançou uma recirculação (reuso) de água de 96,8%; redução dos níveis de emissões atmosféricas em 15%, manutenção do volume de resíduos destinados à reciclagem em 99% e aumento da receita na venda de co-produtos. Segundo Campos, a CST faturou US$ 35 milhões com a venda de co-produtos no ano passado. Entre eles, a escória de aciaria, que tem sido usada como substituto da brita na pavimentação de ruas e estradas.
Na área social, o aporte alcançou R$ 5,2 milhões (crescimento de 52% em comparação a 2002), dos quais R$ 1,1 milhão em projetos envolvendo meio ambiente, como programas de educação ambiental. No total, as ações beneficiaram 120 mil pessoas, sobretudo na região da Grande Vitória (ES). Desde a sua privatização, em 1992, a CST investiu cerca de US$ 200 milhões em controle ambiental.
GM, 15/07/2004, Meio Ambiente, p. A7
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