G1 - http://g1.globo.com
03 de Out de 2013
Fernando de Souza Terena depõe na CPI da Saúde da Assembleia. Presidente rebateu afirmações de coordenador do DSEI.
O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena em Mato Grosso do Sul, Fernando de Souza Terena, rebateu as afirmações feitas pelo coordenador do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI), Nelson Olazar, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia que apura irregularidades no setor da saúde no estado. Ao ser ouvido pelos deputados, disse que a entidade a qual ele está à frente não tem apoio do DSEI.
Terena disse que tem feito ações com recursos próprios por conta dessa falta de apoio por parte do distrito.
Na opinião dele, faltam medicamentos e estrutura básica para atender o população indígena. Com a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que substituiu a Fundação Nacional da Saúde no tocante à saúde indígena, o atendimento piorou.
"Não somos contra a Sesai, mas defendemos uma gestão eficiente", disse Terena. Para ele, falta gestão administrativa e técnica do órgão. "Gestor para trabalhar com os povos indígenas tem que ter perfil. As aldeias são diferentes, línguas diferentes", disse, acrescentando que os problemas enfrentados no estado são semelhantes em todo o país.
O presidente disse ainda que não tem conhecimento sobre a utilização do orçamento do DSEI. "Não sabemos como é gasto e o quanto é gasto", afirmou. Terena acusa Olazar de fazer uma gestão centralizadora e egoísta. "Nós não mudamos, o movimento não mudou, mas ele [Olazar] deixou de ter autoridade para ser autoritário", disse.
Depoimentos
Segundo informações do legislativo, a intenção de convocar os dois gestores é apurar a qualidade do atendimento oferecido aos índios no estado, o segundo com maior população indígena no país.
A CPI da Saúde foi criada pelos deputados estaduais no dia 23 de maio de 2013 para apurar como estão sendo feitos os repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.
Inicialmente, o grupo tinha 120 dias para encerrar os trabalhos, mas no dia 12 de setembro, o prazo foi prorrogado por mais 30 dias.
A CPI da Saúde foi criada pelos deputados estaduais no dia 23 de maio de 2013 para apurar como estão sendo feitos os repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.
Inicialmente, o grupo tinha 120 dias para encerrar os trabalhos, mas no dia 12 de setembro, o prazo foi prorrogado por mais 30 dias.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/10/conselho-de-saud…
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.