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CNEN contesta

OESP, Fórum dos Leitores, p. A3
Autor: MACHADO, Luís; NOVAES, Washington
04 de Out de 2007

CNEN contesta

Gostaríamos de contestar algumas informações do artigo do jornalista Washington Novaes publicado em 28/9 (A2). Os dados apresentados sobre o orçamento da CNEN para 2007 não estão corretos. O orçamento deste ano é de R$ 132.787.741. Como a legislação federal estabelece limites periódicos de gastos, até 31/8 a CNEN estava autorizada a utilizar R$ 84.024.651. Desse total foram empenhados R$ 63.650.000. Especificamente para a área de licenciamento e controle de instalações radioativas, o orçamento de 2007 é de R$ 5.434.794. O limite de uso desses recursos até 31/8 foi de 2.759.282. Desse total foram empenhados R$ 1.637.269. A utilização dos recursos segue nosso planejamento de despesas e, até o final do ano, serão devidamente aplicados em atividades de licenciamento e controle de instalações radioativas. A estrutura da CNEN, com 14 unidades distribuídas por nove Estados, garante a segurança da operação de instalações que utilizam material radioativo em todo o País. As atividades da CNEN na área de regulação e promoção do uso da energia nuclear são exercidas em diretorias diferentes, com total autonomia funcional. Desta forma, não existe nenhum comprometimento da qualidade do trabalho de licenciamento e controle. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem, seguidamente, se manifestado a favor da atuação do Brasil na regulação do setor nuclear e ratificado os procedimentos que adotamos para garantia da segurança da população e do meio ambiente, considerando o Brasil uma referência internacional no controle de fontes radioativas. Sobre a armazenagem dos rejeitos das usinas nucleares Angra 1 e 2, salientamos que segue padrões internacionais de segurança definidos pela AIEA e não oferece riscos à população, aos trabalhadores ou ao meio ambiente. Vale lembrar que as usinas nucleares brasileiras utilizam tecnologia totalmente diferente da empregada em Chernobyl, não havendo o menor risco de ocorrer um acidente como o daquela usina.

Luís Machado, Comunicação Social
comunicacao@cnen.gov.br
Rio de Janeiro

Washington Novaes responde:

Os dados publicados, como menciona o artigo, foram extraídos
do Correio Braziliense de 16/9, que afirma serem eles do dia 2 de setembro e constarem no Siafi, o sistema de monitoramento de gastos do governo federal. E são confirmados, na própria matéria, por Ayrton Caiuby, da Direção de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN no Rio de Janeiro.

OESP, 04/10/2007, Fórum dos Leitores, p. A3

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