G1 - http://g1.globo.com/
11 de Jun de 2013
O município de Marcelândia, cidade a 712 quilômetros de Cuiabá, é o terceiro de Mato Grosso a sair da lista dos maiores desmatadores da Amazônia. O município conseguiu fazer com que o governo e
a sociedade implementassem ações que apresentassem resultados para sair da chamada 'lista suja'. Mas segundo os ambientalistas, apesar dos bons resultados, é preciso coibir novos desmatamentos.
A cidade conseguiu ter praticamente todas as propriedades inclusas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) com cerca de 220 mil cabeças de gado. O secretário do Meio Ambiente de Mato Grosso, José Lacerda, afirma que um dos motivos para a redução foi a conscientização dos produtores.
"Com a participação do Ministério Público, do Poder Judiciário e da própria sociedade, a questão ambiental está se reciclando nessa área", comentou. Mas conforme o Instituto Centro de Vida (ICV), nos últimos meses, Mato Grosso tem apresentado uma alta no índice de desmatamento.
"A alta no índice de desmatamento que temos observado é desde agosto de 2012. E esses dados que estão disponíveis até agora eles apontam um aumento de 72% o que significa o dobro do estado", detalhou o coordenador do ICV, Laurent Micol.
Outro ponto a ser levado em consideração, segundo o coordenador do ICV, é com relação à fiscalização dos órgãos públicos para que o novo código florestal seja respeitado. "Já que o código florestal perdoou muito desmatamento ilegal desde 2008, o estado agora tem que estar presente para punir novos desmatamentos ilegais", comentou.
O secretário José Lacerda, reconhece a necessidade em aumentar o controle nas cidades mais críticas. "Nós não estamos liderando uma lista de desmatamento ou de queimada. Mesmo com a redução de 93%, nós ainda temos aquelas pessoas que continuam insistindo em fazer o crime ambiental e nós estamos fiscalizando essas ações e punindo", concluiu o secretário.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2013/06/cidade-de-mt-sai-da-lis…
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.