Jornal do Commercio
06 de Jul de 2007
O deputado Luiz Castro (PPS), presidente da Comissão de Assuntos Amazônicos, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da ALE (Assembléia Legislativa do Estado), cobrou, na sexta-feira, da Secretaria de Infra-Estrutura do Governo, a pavimentação do Parque Estadual Sumaúma, no bairro da Cidade Nova, zona norte de Manaus, anunciada há um mês. Já se passaram 37 dias e nenhuma obra de pavimentação foi iniciada no parque, disse.
Criado no ano de 2003, o parque Sumaúma resguarda um corpo hídrico tributário do rio Mindu, afluente do rio Negro na região de Manaus, além das espécies de flora e fauna endêmicas da região amazônica, como o primata em risco de extinção sauim-de-Manaus.
De posse de imagens realizadas no local, o deputado também denunciou a ação desrespeitosa no parque por parte da empresa que está trabalhando na orla para a construção de um muro de contenção.
Através de fotos ele mostrou que a empresa está desmatando o local sem licenciamento ambiental e sem o consentimento do Conselho Gestor para o serviço de terraplenagem numa área que já é alvo de invasão, por parte de pessoas que compraram lotes da Suhab (Superintendência de Habitação do Amazonas).
Estou comprovando o desmatamento por parte dessas empresas e o surgimento de construções na área do parque, ferindo a legislação ambiental, assegurou Luiz Castro, criticando a atuação dos órgãos estaduais na preservação do parque.
Enquanto a comunidade da Cidade Nova luta para que essa unidade sirva para a educação ambiental, o governo gasta recursos para organizar o parque. Não entendo como o governo age positivamente de um lado e negativamente de outro, complementou Luiz Castro, que fez um apelo ao governo do Estado para que não permita que o seu discurso perca a efetividade.
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