VOLTAR

Brasil poderá receber 2,5 bilhões de dólares por redução de CO2

MMA - http://www.mma.gov.br/
10 de Set de 2014

O desmatamento na Amazônia para o período de agosto de 2012 a julho de 2013 foi confirmado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 5.891 km2. A diferença entre a estimativa divulgada pelo governo em novembro de 2013 (5.843 km2) e o número consolidado pelo INPE foi menor que 1%. Essa foi a segunda menor taxa registrada anualmente nos últimos 25 anos.

Hoje (10/09), o Comitê Técnico Científico do Fundo Amazônia (CTFA), formado por cientistas de notório saber, reúne-se em Brasília, no Anexo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), localizado na SEPN 505, Bloco B, para validar o cálculo das reduções de emissões CO2 oriundas do desmatamento na Amazônia, feito pelo MMA, a partir do número consolidado do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes). A redução das emissões brasileiras por desmatamento na Amazônia Legal em 2012/2013 ficou na ordem de 516 milhões de tCO2. Uma redução de 64% em relação ao referencial adotado, uma média entre os anos de 2001 a 2010 calculada em 16.531km2. O cálculo das emissões provenientes do desmatamento pelo Fundo Amazônia toma como base a média de carbono na biomassa de 132,3 tC/ha.

Os números confirmam, ainda, uma redução de 79% desde a criação do Plano de Ação para Prevenção e Combate ao Desmatamento na Amazônia Legal, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e pela Casa Civil da Presidência da República, em 2004.

O Fundo Amazônia adota o valor de US$ 5,00 por tonelada de CO2 para captação de recursos de doações junto aos governos estrangeiros, empresas, instituições multilaterais, organizações não governamentais e pessoas físicas. Isso significa que, em 2013, o Brasil poderá receber até 2,5 bilhões de dólares em pagamentos por resultados de redução de emissões de desmatamento alcançados na região da Amazônia Legal.

DADOS DE SATÉLITE

O Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes/INPE) registra, via satélite, áreas equivalentes a pouco mais de seis campos de futebol (6,25 hectares). Os dados são coletados periodicamente de imagens do satélite Landsat 8/OLI. O resultado preliminar é divulgado no final do mês de novembro. Em meados do ano seguinte, após o detalhamento dos estudos e a coleta de dados em campo, as taxas são consolidadas oficialmente. O Pará lidera as taxas por estado, com uma área desmatada de 2.346 Km2, representando um aumento de 35% com relação ao período anterior. O segundo a lista é o Mato Grosso, com 1.139 Km2, o que corresponde percentualmente a um aumento de 50% em relação ao ano anterior. O Acre e o Amapá registraram reduções na área desmatada, de 28% e 15% respectivamente.

http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.