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Ato em frente ao Piratini exige posição do estado sobre demarcações de terras

Sul21 - http://www.sul21.com.br
Autor: Nícolas Pasinato
30 de Ago de 2013

Na manhã desta sexta-feira (30) acontece um ato em frente ao Palácio Piratini realizado por populações indígenas e quilombolas do estado, que estão, desde quinta-feira (29), acampados em frente à sede do Executivo gaúcho para pressionar por demarcações de terras. A manifestação, que ocorre em meio de mobilização dos bancários e de greve no magistério, recebe o apoio do Bloco de Luta pelo Transporte Público, a CSP-Conlutas, a corrente CUT Pode Mais e o CPERS.

Desde junho quando indígenas dos povos kaingang, guarani e charrua se mobilizaram em Porto Alegre e se reuniram com Tarso Genro (PT) no Palácio Piratini, a demarcação de terras passou a ser debatida com maior intensidade no estado. Boa parte dos processos de demarcação está parada em função de conflitos que envolvem agricultores e indígenas, principalmente na Região Norte do Rio Grande do Sul, e que, na opinião das entidades, exigiria um posicionamento mais transparente por conta do governo estadual.

Na quinta-feira (29), uma nota assinada por indígenas e quilombolas foi entregue a representantes do estado demonstrando essa preocupação. No comunicado, além de exigirem um posicionamento claro e efetivo por parte do governador, reivindicam "o respeito a seus direitos assegurados pela Constituição Federal de 1988, a continuidade das demarcações e o levantamento de fundos para a indenização dos agricultores que terão que ser removidos dos territórios já reconhecidos como de tradicionalidade indígena".

No sábado (31), encerra-se o prazo solicitado pelo governador que havia pedido 30 dias para apresentar uma proposta para solucionar a demarcação de terras indígenas e a indenização e reassentamento de agricultores familiares.

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