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Autor: Edmilson Ferreira
17 de Mai de 2010
Os principais resultados de uma das etapas do Projeto Aquífero Guarani foram apresentados pelo geólogo Ricardo Hirata a técnicos da área no auditório Augusto Ruschi, na sede da Secretaria do Meio Ambiente - SMA. O professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo - USP relatou no dia 13/05, em palestra promovida pela Coordenadoria de Recursos Hídricos - CRHi da SMA, a troca de experiência com os pesquisadores dos outros países por onde o aquífero se estende.
O projeto constatou a exploração de aproximadamente 1,04km3/ano, sendo 94% no Brasil, e desses, 80% no estado de São Paulo. A exploração uruguaia é de 3% e no Paraguai e Argentina chega a 2% e 1%, respectivamente. "Ribeirão Preto é a cidade que mais consome água de todo o Aquífero Guarani", contou. O projeto resultou na definição da geologia do Sistema Aquífero Guarani - SAG e do modelo conceitual de circulação de água do reservatório.
Outros resultados de destaque são o banco de dados e informações meteorológicas e a comprovação da vulnerabilidade das águas do aquífero, principalmente nas áreas de afloramento. "A troca de informações entre os técnicos é feita com muita confiança, esse talvez seja o grande ganho do projeto", afirmou Hirata.
Como ações futuras, o geólogo indicou o aprofundamento dos estudos sobre a quantificação dos volumes exploráveis do aquífero e a proteção à qualidade da água nas áreas de afloramento. "Esse é o grande problema do Guarani, onde tem muita água não é acessível", ressaltou.
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