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APA da Baleia Franca promove oficinas sobre encalhes de animais marinhos

ICMBio - www.icmbio.gov.br
16 de Abr de 2009

A Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca promove este mês duas oficinas de capacitação sobre encalhes e emergências com animais marinhos no litoral de Santa Catarina - a primeira neste sábado (18), no auditório da Unesc, em Criciúma, e a segunda no sábado seguinte (25), no auditório do Parque Municipal da Lagoa do Peri, em Florianópolis.

Gratuitas, as oficinas são abertas a todos os interessados, principalmente às pessoas que utilizam as praias catarinenses nos meses de inverno, período em que ocorrem muito encalhes de baleia e se costuma encontrar animais marinhos precisando de auxílio.

Este ano o conteúdo da oficina foi ampliado e terá, além de informações sobre o atendimento a encalhes de baleias, golfinhos e lobos-marinhos, dados sobre outros animais marinhos. "Ampliamos a parte de aves marinhas, entre elas os pinguins que costumam aparecer no nosso litoral nesse período do ano, e acrescentamos as tartarugas marinhas também", diz Patrícia Serafini, veterinária e analista ambiental da APA da Baleia Franca.

Em 2008, houve grande participação da comunidade no resgate dos quase 500 animais marinhos encontrados nas praias dos municípios abrangidos pela APA, em sua maioria pinguins oriundos da Antártida.

A APA da Baleia Franca e entidades parceiras, como a Polícia Ambiental, ONG R3 Animal, Projeto Baleia Franca, Unesc, Alaram, entre outras, foram responsáveis pelo pronto atendimento aos animais marinhos, ou no resgate de suas carcaças, nos nove municípios que fazem parte dos 130 km da unidade de conservação. Os bichos receberam os primeiros socorros na sede da APA, em Imbituba, e depois foram levados para reabilitação no Centro de Triagem de Animais Selvagens (Cetas), em Florianópolis.

Segundo a veterinária Patrícia Serafini, o número de pinguins encontrados nas praias da APA em 2008 foi muito maior do que em anos anteriores e a taxa de sobrevivência dos animais resgatados vivos foi superior a 95%. Contudo, muita informação foi perdida com a contagem apenas de parte dos animais encontrados mortos nas praias. "O apoio da comunidade no repasse dessas informações é decisivo para as nossas ações", diz Patrícia.

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