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23 de Set de 2011
O desmatamento na Amazônia vem crescendo assustadoramente nos últimos meses. Em agosto, a região perdeu uma área equivalente a 150 parques do Ibirapuera. Foram 240 km² de florestas desmatadas, quantidade 15% maior do que a registrada em igual período em 2010, quando 209 km² de matas foram devastadas.
O dado faz parte de levantamento divulgado ontem pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), que faz um monitoramento paralelo ao do governo federal.
O estudo aponta o Pará como o maior desmatador, com 49% de áreas destruídas - ou 119 km² de vegetação derrubada. Rondônia vem em segundo lugar, com 49 km² de desmatamento, seguido do Mato Grosso, com 35 km².
Entre as cidades que mais desmataram, Porto Velho, capital de Rondônia, encabeça a lista, com 30 km².
Obras
Segundo pesquisadores do Imazon, as obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, na região do rio Madeira, podem ter impulsionado a devastação de áreas de floresta.
O desmatamento na Amazônia comprometeu a emissão de 3,7 milhões de toneladas de CO2, o que coloca em risco todo o ecossistema da floresta.
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