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ADA quer superar barreiras na Amazônia

Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
08 de Nov de 2002

Ao longo desta semana, todas as decisões da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA) ocorrem a partir de Boa Vista, capital de Roraima. Aqui está toda a diretoria da organização criada para fomentar o desenvolvimento da Amazônia Legal. Neste período, diretores da ADA ouvem representantes de diferentes setores produtivos do Estado para identificar em que pontos poderão atuar na facilitação dos investimentos.

Um dos dirigentes, o engenheiro civil Samir de Castro Hatem, informou que a organização tem como área de influência a Amazônia Legal que compreende os sete estados da região norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), além de parte dos estados de Maranhão e Mato Grosso.

Ele reconhece que o estágio de desenvolvimento entre cada uma destas unidades é diferenciado e a Agência não pode tratá-las da mesma forma. "Estamos identificando cada estágio com vistas a apoiar as soluções para que cada unidade supere suas dificuldades".

Com quadro bastante enxuto, a ADA não terá representações nos estados onde atua, como forma de evitar barreiras que dificultem a rapidez das soluções, diz Hatem. Ele argumenta que sendo a sede em Belém (PA), a Agência pode ser demandada pelos setores produtivo, público e sociedade como um todo, de forma direta, através da tecnologia atualmente disponível.

INSTRUMENTOS - O orçamento da instituição para o próximo ano está na caso dos R$ 40 milhões e para operar no fomento regional a ADA disporá de aproximados R$ 450 milhões alocados no Fundo de Desenvolvimento da Amazônia. Este fundo apóia investimentos de porte significativo, por exemplo, a partir de R$ 1,5 milhão.

Porém, como parte do Ministério do Desenvolvimento Regional e sendo também agência de articulação da Amazônia Legal, ela deve acompanhar e influir no Fundo Constitucional do Norte (FNO). "No caso de Roraima, entendemos que o FNO seja um dos principais instrumentos de apoio à produção. Estamos ouvindo o setor produtivo, conhecendo suas dificuldades para ter acesso ao crédito que existe e está à disposição", disse Samir Hatem.

No entendimento do diretor da ADA, a presidenta do Banco da Amazônia, Flora Valadares, e sua diretoria são sensíveis e querem apoiar o empreendedor, mas como toda instituição financeira tem regras a cumprir. "Todos estamos juntos querendo ajudar estes setores (o que oferece e o que quer captar crédito) para quebrarmos as barreiras que são reais e devemos reconhecer que elas existem".

Samir Hatem informou ao empresário que queira demandar os serviços poderá fazê-lo diretamente junto à sede da Agência, em Belém. Os bancos operadores dos fundos de desenvolvimento são: Basa, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. "Normas estabelecidas para esta finalidade estão sendo divulgadas pela Gerência de Investimentos, da ADA", destacou.

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