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500 anos: uma festa para FHC e outa para o 'povão'

Jornal da Tarde (São Paulo - SP)
20 de Abr de 2000

Duas festas em Porto Seguro (BA) são preparadas para a comemoração dos 500 anos do país. Uma delas será na "Passarela do Álcool", que contará com nove mil convidados devidamente identificados. A outra, mais popular, será um dia depois e, diferente da primeira, não contará com a presença dos presidentes de Portugal e do Brasil. De acordo com o MST, que continua em "acampamento de mobilização", a preocupação é com a política agrária e não com as comemorações dos 500 anos.
A dois quilômetros do local onde será realizada uma missa, região em que a caravela vinda de Portugal deverá ser vista, acontece a Conferência dos Povos Indígenas, que reúne mil e quinhentos índios. No evento, são discutidas questões históricas como o não cumprimento do Estatuto do Índio, a ausência de demarcação das TIs e o mau atendimento à saúde.

Apesar de um alto investimento financeiro e de um prazo de dois anos de trabalho, a réplica da nau capitânia, utilizada por Pedro Álvares Cabral na época em que chegou ao Brasil, não conseguiu ser concluída.

O ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca, mandou confeccionar sungas e maiôs especiais para os Pataxó usarem durante as festividades dos 500 anos do país. Segundo a assessoria do ministério, a aquisição foi solicitada a fim de padronizar as vestimentas dos indígenas no evento.

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