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0NL00001
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270
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2011
Esta obra apresenta uma reportagem que acompanha a busca do último sobrevivente de uma tribo desconhecida. Visto pela primeira vez em 1996, o índio solitário vivia em pequenas ocas que construía com madeira e folhas de palmeira, e ao lado delas, no chão, sempre havia um misterioso buraco retangular. Numa região de Rondônia onde a floresta amazônica rapidamente cedia espaço para as fazendas, era urgente proteger esse homem. Agentes da Funai fizeram várias incursões na mata para tentar se comunicar com ele, com a intenção de definir sua origem e facilitar o processo de demarcar a terra a que tem direito pela Constituição. Não tiveram sucesso. Arredio, o índio não admitia a aproximação dos desconhecidos. Os indigenistas acabaram decidindo respeitar sua solidão - não sem antes lutar contra ameaças de todos os lados para garantir a ele um pedaço da floresta e contra o emaranhado da burocracia dos órgãos oficiais em Brasília. Conseguiram, por fim, demarcar a terra para um indígena com o qual nunca falaram.