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The role of forest conversion, degradation, and disturbance in the carbon dynamics of Amazon indigenous territories and protected areas.

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Manter a abundância de carbono armazenado acima do solo na floresta amazônica é fundamental para qualquer estratégia abrangente de estabilização climática. Evidências crescentes apontam para os povos indígenas e populações tradicionais como amortecedores contra as emissões de carbono em larga escala em uma rede de nove nações de territórios indígenas (TIs) e áreas protegidas (APs). Estudos anteriores demonstraram uma ligação entre o manejo de terras indígenas e o desmatamento evitado, mas poucos explicaram a degradação florestal e os distúrbios naturais – processos que ocorrem sem o desmatamento da floresta, mas são causas cada vez mais importantes da perda de biomassa. O artigo fornece uma contabilidade abrangente da dinâmica do carbono acima do solo dentro e fora das terras protegidas na Amazônia. Usando dados publicados sobre mudanças na densidade de carbono acima do solo e cobertura florestal, foram rastreados ganhos e perdas na densidade de carbono da conversão e degradação/perturbação da floresta. TIs e APs armazenaram mais da metade (58%) do carbono da região em 2016, mas foram responsáveis ​​por apenas 10% da variação líquida. No entanto, quase meio bilhão de toneladas de carbono foram perdidos tanto de TIs quanto de APs, com degradação/perturbação representando >75% das perdas em 7 países. Com o desmatamento aumentando e a degradação/distúrbio sendo uma fonte negligenciada, mas significativa, de emissões em toda a região (47%), os resultados sugerem que o apoio sustentado à gestão de TIs e APs na floresta amazônica é fundamental. Estes territórios fornecem um serviço ambiental global que merece maior proteção política e apoio financeiro, especialmente para os países da Bacia Amazônica cumprirem seus compromissos sob o Acordo Climático de Paris.