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Cultura ou parentesco? Reflexões sobre a história recente do alto rio Negro.

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Este artigo consiste em uma releitura dos acontecimentos que se sucederam na região do alto rio Negro a partir da década de 1980. Busca por em destaque o modo pelo qual os grupos indígenas da região vieram a lidar com as mudanças que ocorreram nas agendas políticas da Igreja e do Exército nesse período, instituições que assumiram então posições antagônicas quanto à defesa das culturas indígenas ou da aculturação. O impasse criado teve repercussões na emergência do movimento indígena regional e nos projetos culturais que vieram a ser idealizados e postos em prática nos anos seguintes pelas organizações indígenas. Ao final, exploram-se as traduções para o termo cultura na língua tukano (majoritária no rio Uaupés), sugerindo-se uma aproximação de seus conteúdos aos processos de produção do parentesco.