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By animal, water, or wind: can dispersal mode predict genetic connectivity in riverine plant species?

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A dispersão das sementes é crucial para o fluxo gênico entre as populações de plantas. Embora os efeitos da distância geográfica e das barreiras ao fluxo gênico sejam bem estudados em muitos sistemas, não está claro como a dispersão de sementes medeia o fluxo gênico em conjunto com os efeitos de interação da distância geográfica e das barreiras. Para testar se os modos distintos de dispersão de sementes têm um efeito consistente no nível de conectividade genética entre populações de espécies de plantas ribeirinhas, foram usados polimorfismos de nucleotídeo único desvinculados (SNPs) para oito espécies de plantas co-distribuídas amostradas em todo o Rio Branco, uma barreira biogeográfica na bacia amazônica. Descobriu-se que as espécies de plantas dispersas por animais exibiam níveis mais altos de diversidade genética e falta de endogamia como resultado da conectividade genética mais forte do que as espécies de plantas cujas sementes são dispersas pela água ou pelo vento. Os resultados também indicaram que o Rio Branco facilita a dispersão de genes para todas as espécies de plantas analisadas, independentemente de seu modo de dispersão. Mesmo em uma pequena escala espacial, as descobertas sugerem que a ecologia, em vez da geografia, desempenha um papel fundamental na formação da história evolutiva das plantas na bacia amazônica. Esses resultados podem ajudar a melhorar as políticas de conservação e manejo nas matas ciliares amazônicas, onde as taxas de degradação e desmatamento são altas.