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31 de Out de 2012
O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, participou na terça (30) de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. A audiência foi convocada para discutir o Projeto de Lei (PL) 6.905/2010, que propõe a criação do Monumento Natural (Mona) do Rio Samburá, na região da Serra da Canastra, em Minas.
Depois de afirmar que o Rio Samburá é muito importante para a manter a vitalidade do ecossistema da Serra da Canastra, principalmente na área das nascentes do Rio São Francisco, Vizentin defendeu um aprofundamento da discussão sobre a proteção do rio e colocou à disposição dos parlamentares toda a capacidade técnica do Instituto para avaliar a forma mais adequada de se conservar a região.
O deputado Antônio Roberto (PV-MG), relator do projeto, concordou com as ponderações do presidente do ICMBio e prometeu retirar o projeto e apresentar um substitutivo, mais adequado às necessidades de conservação da área. O novo PL, prometeu o parlamentar, só será encaminhado após ouvir todos os setores interessados no assunto. "Faremos uma proposta a 16 mãos", brincou ele.
Participaram ainda da audiência Roberto Cavalcanti, secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Weber Leite Gruvinel, prefeito do município de Medeiros, onde, pelo projeto de lei, ficaria o monumento natural, Anivaldo de Miranda Pinto, presidente do Comitê de Bacia do Rio São Francisco, e Miguel Farinasso, engenheiro agrônomo da Companhia de Desenvolvimento do Rio São Francisco (Codevasf).
Segundo Farinasso, estudo realizado por técnicos da Codevasf atesta que o Rio Samburá já foi reconhecido como parte da bacia hidrográfica do São Francisco, configurando-se como um rio principal e não um afluente, como descreviam informações históricas.
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