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Vacinação

Estadão do Norte-Porto Velho-RO
16 de Mai de 2002

A Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, promoverá seis oficinas para atualizar o conhecimento de cerca de 350 profissionais sobre eventos adversos com vacinas, rede de frio e cobertura vacinal. Com esta iniciativa, a FUNASA pretende reduzir a mortalidade dos índios em decorrência de doenças que podem ser evitadas com vacinas (imunopreveníveis), como tuberculose, tétano, varicela e gripe, entre outras. As oficinas serão realizadas em Porto Velho de 24 a 28 de junho e em outras capitais da região Norte de julho a setembro deste ano. Em Rondônia, pelo menos 3 mil índios serão beneficiados com a imunização.
Outro assunto em pauta é o aprimoramento do trabalho conjunto dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) com as coordenações de imunizações dos estados e municípios para adequar as estratégias de vacinação à realidade de cada povo. A meta é unir esforços para superar os obstáculos que dificultam alcançar coberturas vacinais adequadas, tais como grandes distâncias entre algumas aldeias e a manutenção da conservação dos imunobiológicos em longas viagens. Participarão dos encontros os chefes dos Dsei, coordenadores de imunizações das prefeituras e organizações não governamentais conveniadas com a FUNASA, coordenadores de imunizações dos estados e técnicos do Programa Nacional de Imunizações(PNI) da FUNASA.
Operação Gota
Uma das estratégias usadas pela FUNASA para garantir a vacinação em áreas de difícil acesso é a Operação Gota, realizada em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) desde 1992. Em épocas de seca, quando o nível dos rios baixa e impossibilita a navegação, o acesso a algumas comunidades nos estados do Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e Roraima e Rondônia só é possível em aeronaves.
Os imunizantes não podem ficar expostos a temperaturas superiores a 8o C, o que comprometeria a sua eficácia. Transportadas em barco, as doses de vacina estão mais sujeitas às alterações de temperatura, mesmo com o uso de caixas térmicas com gelo, pois o tempo da viagem é bem superior ao do mesmo percurso em avião. Alguns deslocamentos realizados em barco levam mais de uma semana.

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