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08 de Jun de 2010
PORTO VELHO - A inclusão social através de cotas para negros, índios e populações tradicionais é tema de debate na Universidade Federal de Rondônia. As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério para o ingresso nas faculdades também são questionadas.
O encontro contou com a participação de representantes de diversos segmentos da sociedade. A universidade colocou em pauta o preenchimento de todas as vagas da instituição com base nas notas do Enem. Atualmente, apenas 10% são disponíveis por esse processo.
De acordo com o pró-reitor de Cultura e Extensão da Unir, Ricardo Gilson, a Universidade tem como proposta possuir 50 turmas. Destas, 10 seriam destinadas a alunos de escolas públicas, duas para indígenas e duas para as populações tradicionais (agricultores, pescadores, ribeirinhos, seringueiros e extrativistas).
O vice-presidente do Conselho Municipal dos Negros, Antônio Raimundo da Silva, explicou que não basta promover o acesso ao ensino superior, mas também é necessário investir na manutenção do universitário no curso. O representante dos índios, Antenor Karitiana, aprovou a idéia.
Outras reuniões deverão acontecer ainda este mês para discutir e confirmar a validação da proposta no vestibular do próximo ano.
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