UnB sedia Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina

A Universidade de Brasília sedia até sexta-feira (5) a terceira edição do Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina.

Cerca de 3,5 mil pessoas devem participar dos três dias de conferências, debates, oficinas e exposições em diferentes pontos do campus da UnB - a Universidade de Brasília.

O objetivo do encontro é promover diálogos interculturais e comparar processos, históricos e contemporâneos, vivenciados pelos povos indígenas da América Latina.

A coordenadora geral do evento, professora Mônica Nogueira, destaca a participação de estudantes, pesquisadores e intelectuais indígenas de vários países.

Sonora: "Não faz mais sentido falar sobre povos indígenas. Hoje trata-se de dialogar com os povos indígenas de forma simétrica para que a gente amplie os conhecimentos relativos à sua história e realidade contemporânea e possamos estabelecer alianças profícuas para afirmação dos seus direitos."

O trabalho do artista plástico indígena Macuxi Jaider Esbell inspirou a identidade visual do congresso latino-americano. Ele participa do encontro como palestrante e considera o aquecimento global um dos principais desafios de povos indígenas e não indígenas.

Sonora: "Essa coisa da gente manter a ciência como desafio para ir além de si próprio e chegar em uma consciência. Essa consciência seria enxergar cada indivíduo como o grande responsável por essa questão da mudança, do aquecimento global, essa perspectiva de que está nas nossas mãos, na prática, o fim do mundo ou não. Ela trabalha com essa ideia de potência de comunicação."

A primeira edição do Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina foi realizada em 2013, no México. A segunda edição ocorreu em 2016, na Argentina.

Mais informações sobre a a programação da terceira edição, na Universidade de Brasília, pelo sitehttp://www.congressopovosindigenas.net.

http://radioagencianacional.ebc.com.br/educacao/audio/2019-07/unb-sedia…