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UN REDD: Mais países, mais fundos

Carbono Brasil - www.carbonobrasil.com
26 de Mar de 2010

US$ 15 milhões adicionais foram aprovados sob o programa UN REDD para a criação de um mecanismo de aprimoramento do desmatamento evitado e carbono florestal (agora chamado de REDD ) em países em desenvolvimento. Um encontro da diretoria de políticas em Nairobi na semana passada aprovou US$ 4,7 milhões para a Bolívia, US$ 5,5 milhões para a República Democrática do Congo e US$ 4,5 milhões para a Zâmbia.

O encontro também enfatizou a necessidade de maior harmonização da iniciativa UN REDD com outros esquemas internacionais com o mesmo objetivo, que é mobilizar capital nos países desenvolvidos para pagar as comunidades florestais do mundo em desenvolvimento para proteger e restaurar as florestas tão vitais para o combate às mudanças climáticas.

Até agora 22 países beneficiados assinaram o programa UN REDD seguindo a entrada da Costa Rica, Quênia, México, Nigéria, Filipinas, Congo, Ilhas Salomão e Sudão como membros observadores este ano. Os três países doadores do esquema são Noruega, Dinamarca e Espanha.

Os fundos somam até agora US$ 48 bilhões, mas neste estágio o dinheiro está fluindo apenas para os nove países piloto para o desenvolvimento dos programas nacionais de REDD . A revisão anual do UN REDD para 2009 diz que até dezembro passado, Tanzânia, Vietnam, e RD do Congo estavam mais avançados no estabelecimento dos programas, seguidos pelo Panamá, Indonésia e Papua Nova Guiné. Bolívia, Paraguai e Zâmbia são os pilotos restantes.

Os esforços para implantar um mecanismo de REDD global não são confinados ao programa da ONU, outros países desenvolvidos estão financiando o 'Forest Carbon Partnership Facility' (FCPF) do Banco Mundial e também existe o Fundo Florestal da Bacia do Congo, ambos tinham representantes em Nairóbi. Houve um incentivo claro durante o encontro da ONU para maior convergência e coordenação entre as iniciativas do Banco Mundial e da ONU. A diretoria propôs que os encontros futuros sejam integrados com as reuniões do comitê do FCPF.

Consultas mais amplas com os stakeholders florestais, direitos de propriedade, sistemas de monitoramento, reporte e verificação (MRV) do carbono, governança robusta e estratégias nacionais anti-desmatamento são os aspectos elementares destes programas. Outros US$ 3,8 milhões não específicos para os países foram aprovados em Nairóbi para o desenvolvimento de sistemas de MRV.

http://www.carbonobrasil.com/#noticias/noticia=724816

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