VOLTAR

Ubes quer acesso de negros, carentes e índios aos cursos concorridos

Radiobrás-Brasília-DF
15 de Jun de 2004

O presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Marcelo de Brito, disse hoje que os projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional e reservam cotas para alunos carentes, negros e índios na educação superior devem ter dispositivo que vincule a oferta de vagas aos cursos que serão feitos pelo estudante beneficiado. De acordo com ele, é preciso garantir o acesso desses alunos aos cursos mais concorridos como medicina, odontologia e direito. "Não vamos adotar uma política simplesmente para satisfazer o grande apelo social que existe no Brasil e que não consiga de fato solucionar o problema da desigualdade social e racial no país", afirmou.

Durante audiência pública que discute a adoção de cotas étnicas e raciais nas universidades públicas, realizada na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Brito defendeu a criação de mais vagas noturnas nas instituições para atender a alunos carentes que não têm condições de frequentar a aula no período diurno.

A deputada federal Iara Bernardi (PT-SP), que também participa do debate, destacou que as discussões em torno dos projetos de lei do programa Universidade para Todos e do que reserva 50% das vagas para alunos da rede pública, estão bem adiantadas e que há possibilidade de que eles sejam aprovados ainda neste ano.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.