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Turismo de MS participa de ato do Dia Internacional do Índio

MS Notícias - www.msnoticias.com.br
12 de Ago de 2008

O Dia Internacional do Índio foi celebrado no último sábado (9) pelo Memorial dos Povos Indígenas (MPI), em Brasília, com a exposição "Pantanal: águas, estrelas e humanidade". Foram quatro dias de eventos comemorativos à data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2004. Além do MPI, em Brasília, a data foi lembrada também na sede da ONU, em Nova York, Estados Unidos.

A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul participou das atividades para mostrar o Pantanal, que foi escolhido como cenário que representa os povos indígenas e suas tradições. Um dos momentos importantes do evento foi a palestra sobre o turismo de Mato Grosso do Sul, realizada por técnicos da Fundação, que falou sobre o Pantanal, Bonito-Serra da Bodoquena e os outros destinos turísticos do Estado. Além do ciclo de palestras e debates, os visitantes do Memorial puderam ver a exposição do artesanato sul-mato-grossense, realizada pela Fundação de Cultura do MS, degustar a culinária indígena (à base de mandioca e milho), a sul-mato-grossense (caldo de piranha) e também receberam kits da bebida pantaneira Tereré - uma parceria com a Erva Mate Santo Antônio.

Um dos momentos emocionantes e mais aplaudidos pelos visitantes foi a Dança da Ema (Kipaé), realizada por jovens indígenas da etnia Terena do município de Dourados, durante a Cerimônia Indígena do Pôr-do-sol. O encerramento também foi marcado pelo hino nacional e por uma bênção no idioma Terena, a leitura de uma mensagem sobre a mulher indígena, a leitura de uma carta enviada pela ONU pedindo a paz entre os povos indígenas e não-indígenas e o lançamento da TV Intertribal, a primeira do segmento na web brasileira (www.tvintertribal.com.br).

Segundo Marcos Terena, diretor do Memorial, a celebração do Dia Internacional do Índio deste ano representa a necessidade de construir novos caminhos, onde o conhecimento indígena se encontre com a ciência moderna. "É importante buscarmos um ponto comum - como o Pantanal, onde vivem índios, brancos e negros. Tenho certeza que, com o apoio do governo local, iremos traduzir essa linguagem", ressalta Terena.

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